Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

40 MELHORES SOLOS DA HISTÓRIA DO JAZZ

13 novembro 2018


A revista JAZZ TIMES publicou a lista dos 40 solos que mais impressionaram os críticos e músicos de jazz, depois de fazer uma pesquisa vasta e profunda entre eles, que levou vários meses.
O resultado é lucrativo e empolgante, pois engloba artistas de todos os períodos e estilos, incluindo improvisações vocais. É também um bom guia para aqueles que desejam completar suas coleções de discos com o melhor que foi gravado ao longo dos anos.
O músico escolhido com o maior número de solos foi John Coltrane.
A seguir estão os 40 melhores solos de todos os tempos, de acordo com esta pesquisa:
 1  Miles Davis. “So What”. Kind of Blue (Columbia, 1959)
2.   Cannonball Adderley. “Milestones”. Miles Davis. Milestones (Columbia, 1958)
3.   Louis Armstrong. “Potato Head Blues”. Louis Armstrong & His Hot Seven. “Potato Head Blues” (OKeh, 1927)
4.   Louis Armstrong. “West End Blues”. Louis Armstrong & His Hot Five. “West End Blues” (OKeh, 1928)
5.   Paul Bley. “All the Things You Are”. Sonny Rollins/Coleman Hawkins . Sonny Meets Hawk! (RCA Victor, 1963) 
6.   Charlie Christian. “Swing to Bop”. Charlie Christian. Various compilations (rec. 1941)
7.   Ornette Coleman. “Chronology”. Ornette Coleman. The Shape of Jazz to Come (Atlantic, 1959)1.  
8.   John Coltrane. “Chasin’ the Trane”. John Coltrane. Coltrane “Live” at the Village Vanguard (Impulse!, 1962)
9.   John Coltrane. “Crescent”. John Coltrane Quartet. Crescent (Impulse!, 1964)
10.  John Coltrane. “Giant Steps”. John Coltrane. Giant Steps (Atlantic, 1960)
11.  John Coltrane. “My Favorite Things”. John Coltrane. My Favorite Things (Atlantic, 1961)
12. John Coltrane. “Resolution” . John Coltrane. A Love Supreme (Impulse!, 1965)
13. John Coltrane. “Transition”. John Coltrane. Transition (Impulse!; rec. 1965, rel. 1970)
14.  Chick Corea. “Matrix”. Chick Corea. Now He Sings, Now He Sobs (Solid State, 1968)
15.  Israel Crosby, “But Not for Me”. Ahmad Jamal. At the Pershing: But Not for Me (Argo, 1958)
16.  Bill Evans, “Come Rain or Come Shine”. Bill Evans Trio. Portrait in Jazz (Riverside, 1960)
17.  Ella Fitzgerald, “How High the Moon”. Ella Fitzgerald. Mack the Knife: Ella in Berlin (Verve, 1960)
18.  Paul Gonsalves. “Diminuendo and Crescendo in Blue”. Duke Ellington. Ellington at Newport (Columbia, 1957)
19.  Dexter Gordon. “Cheese Cake” . Dexter Gordon. Go (Blue Note, 1962)
20.    Charlie Haden. “Ramblin’”. Ornette Coleman. Change of the Century (Atlantic, 1960)
21.  Herbie Hancock. “Actual Proof”. Herbie Hancock. Thrust (Columbia, 1974)
22.  Coleman Hawkins. “Body and Soul”. Coleman Hawkins & His Orchestra. “Body and Soul” (Bluebird, 1939)
23.  Freddie Hubbard. “Birdlike”. Freddie Hubbard. Ready for Freddie (Blue Note, 1962)
24. Freddie Hubbard. “One Finger Snap”. Herbie Hancock . Empyrean Isles (Blue Note, 1964)
25.  Elvin Jones. “Monk’s Dream”. Larry Young. Unity (Blue Note, 1966)
26.   Rahsaan Roland Kirk. “C Jam Blues”. Charles Mingus. Mingus at Carnegie Hall (Atlantic, 1974)
27.   Pat Metheny. “Bright Size Life”. Pat Metheny. Bright Size Life (ECM, 1976)
28.   Hank Mobley,“Remember”. Hank Mobley. Soul Station (Blue Note, 1960)
29.    Oliver Nelson. “Stolen Moments”. Oliver Nelson. The Blues and the Abstract Truth (Impulse!, 1961) 
30.  Charlie Parker. “Embraceable You”. Charlie Parker Quintet. “Embraceable You” (Dial, rec. 1947)
31.  Charlie Parker. “Just Friends”. Charlie Parker. Charlie Parker With Strings (Verve, rec. 1949)
32.  Charlie Parker. “Ko Ko”. Charlie Parker’s Ri Bop Boys. “Ko Ko” (Savoy, 1945)
33.  Jaco Pastorius. “Donna Lee”.Jaco Pastorius. Jaco Pastorius (Epic, 1976)
34.  Jaco Pastorius.“Havona”. Weather Report. Heavy Weather (Columbia, 1977)
35.   Sonny Rollins. “Blue 7”. Sonny Rollins. Saxophone Colossus (Prestige, 1956)
36.   Sonny Rollins, Sonny Stitt . “The Eternal Triangle”.Dizzy Gillespie/Sonny Rollins/Sonny Stitt. Sonny Side Up (Verve, 1959) 
37.  Wayne Shorter. “On Green Dolphin Street”. Miles Davis. The Complete Live at the Plugged Nickel 1965
38. Lennie Tristano. “Line Up”. Lennie Tristano. Lennie Tristano (Atlantic, 1956)
39. McCoy Tyner. “Passion Dance”. McCoy Tyner. The Real McCoy (Blue Note, 1967)
40.  Sarah Vaughan, Clifford Brown. “September Song”. Sarah Vaughan Sarah Vaughan With Clifford Brown (EmArcy, 1955) 


PS: O PODCAST VAI APRESENTAR EM BREVE UM PROGRAMA ELEGENDO ALGUNS DESTES SOLOS

6 comentários:

ts disse...

Impressionante!
Não tem nenhum Art Tatum, nenhum Bud Powell, nenhum Clifford Brown, nenhum Ben Webster, nenhum Oscar Peterson, nenhum Wes Montgomery...
Parabéns, Jazz Times!
Abraço, Major,
Takechi

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado MÁRIO JORGE:

Uma relação pífia, com omissões indesculpáveis e inclusões absolutamente incompreensíveis. Como escreveu nosso confrade TAKECHI, ocultar Clifford Brown, Peterson, Ben Webster, Bud Powell e Wes (entre outros digo eu), é ser reprovado no ENEM e expulso do maternal.
Incluir os números 1, 5, 7, 14, 15, 20, 26, 27, 33 e 34, é coisa de marqueteiro de gravadoras. O número 1 não é um solo, é um momento de distração para o qual muitos batem palmas para parecerem "up to date".
Uma pena jogar-se tanto espaço no lixo.

MARIO JORGE JACQUES disse...

Absolutamente certos, coloquei a lista justamente para mostrar como pensam tais críticos e até músicos, para dar polêmica aqui no blog. Os números assinalados por Pedro são realmente um total absurdo estarem em qualquer lista. Vou fazer um podcast inspirado na lista porque acho alguns solos realmente ótimos dentro da famigerada lista. Separando joio do trigo!!!!

ts disse...

Joio neles e trigo prá nós, Major! Ainda sobrou muito trigo nessa lista. Acrescentando mais alguns Bill Evans, Art Farmer, Fats Navarro (por favor, tira o Miles Davis!), dá para fazer vários podcasts.
Grande abraço,Takechi.
P.S.: "... por favor, tira o Miles Davis!" .
Major: Não liga prá isso! É pura implicância minha!

MARIO JORGE JACQUES disse...

Com certeza TS faço sempre força para não ouvir Miles o diabo é que sempre formou em excelentes grupos eàs vezes se torna inevitável!!!!! Abraço

Anônimo disse...

Maravilha de post, Mestre. E os comentários precedentes são todos totalmente pertinentes. Não tenho essa ojeriza ao solo (ou seria uma bela distração, para usar o termo do Pedro) do MIles, cuja impressão no jazz ficou indelével. Reconhece-se a pegada dele na terceita nota, exceto nos derradeiros discos. A lista é muito boa exatamente como dito para suscitar anos de concordâncias e reclamaçãoes, daí a oportunidade que vc. criou ser preciosa. Além de podermos conhecer também as preferências individuais no quesito solo/improviso.
Aguardando o podcast com ansiedade.
Grande abraço a todos.
MauNah