Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

JOHN ABERCROMBIE, UM ANO DE AUSÊNCIA

21 agosto 2018



O aclamado guitarrista de jazz JOHN ABERCROMBIE morreu no ano passado, aos 72 anos de idade, em Nova York, depois de uma longa doença. Hoje lembramos de alguns aspectos de sua excelente carreira musical.
O jornalista Pablo Aguirre (titular do blog Noticias de Jazz) o viu em Londres e ficou impressionado pela primeira vez na época em que Abercrombie tocou com Miles Davis.
Guitarrista influente (bandolim elétrico também tocou), ele também colaborou para forjar novos caminhos para o jazz com McCoy Tyner, Gato Barbieri, Billy Cobham, Gil Evans, Charles Lloyd, os irmãos Brecker, Keith Jarrett, Dave Holland, Jack DeJohnette, Gary Burton, e seus colegas John Scofield, Pat Metheny e John McLaughlin, entre outros.
Quando ele era muito jovem, começou a tocar guitarra em casa com os discos de Chuck Berry, mas logo descobriu Barney Kessell, que foi sua primeira influência no campo do jazz. Ele freqüentou a Berklee College of Music nos anos 60, onde estudou como o famoso Jack Petersen. Lá ele teve seus primeiros contatos com Randy e Michael Brecker. Depois de se formar, estudou brevemente na Universidade do Norte do Texas.
Naquela época, ele gostava muito de tocar em estúdios de gravação e fez com vários, entre outros, Gil Evans e Gato Barbieri (início dos anos 70). Logo ele se juntou ao selo ECM e desde então sua carreira foi vertiginosa e muito bem sucedida. A lista de grandes nomes do jazz com quem ele colaborou é muito longa.
O álbum, "Solar", uma gravação de coleção produzida nos anos 80 com seu amigo John Scofield. É um dos seus álbuns mais originais: ele toca bandolim elétrico, não há composições originais, os "standards" do bebop não são interligados por instrumentos de sopro e não há piano. O baixista e baterista são Peter Donald e George Mraz. Hoje é um álbum de antologia e uma jóia para guitarristas.
Em 2003, Abercrombie sofreu a perda devastadora de sua casa em Putnam Valley, que foi totalmente destruída por um incêndio no qual ele perdeu a maioria de seus pertences e várias guitarras. Contudo o que parecia mais doer era a perda de seu gato no incêndio, o que parece tê-lo entristecido mais do que as perdas materiais.
John Abercrombie gravando desde 1973 fez mais de 100 álbuns, 40 deles como líder.
(traduzido e adaptado do blog Noticias de Jazz)

Um comentário:

Gustavo Cunha disse...

esse era gigante. técnica exemplar!