Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

O MELHOR SEGUNDO "JAZZ TIMES"

25 fevereiro 2018

O JAZZ CLUB VILLAGE VANGUARD, DA POESIA AO JAZZ


 

O lendário clube de jazz de Nova York Village Vanguard acaba de ser escolhido na pesquisa anual de leitores da revista Jazz Times como o melhor clube de jazz do mundo, no momento em que comemora esta semana 83 anos de existência com celebrações lideradas por um desfile de músicos de jazz contemporâneos.
O clube, localizado na Sétima Avenida Sul de Nova York, foi fundado em 22 de fevereiro de 1935 por Max Gordon, mas em seus primórdios foi para recitais de poesia e algumas formas de música, especialmente folclórica.
Era um lugar de encontro e fórum para artistas, boêmios, intelectuais, poetas e músicos em um período em que a Gordon foi negada uma licença de cabaré especial. Ao longo do tempo, ele conseguiu obter uma e começou a apresentar vários tipos de música, incluindo jazz, com artistas como Ben Webster, Sidney Bechet e Mary Lou Williams.
Mas somente em 1957 que  decidiu transformá-lo em um clube de jazz exclusivamente.
Desta forma, ele começou a contratar músicos como Miles Davis, Thelonious Monk, Horace Silver, Gerry Mulligan, The Modern Jazz Quartet, Anita O'Day, Charlie Mingus, Dexter Gordon, Bill Evans, Stan Getz, Freddie Hubbard, Carmen McRae, etc., tornando-se um dos principais centros de jazz de Nova York e do mundo.
A famosa orquestra de Thad Jones-Mel Lewis, que eventualmente se tornou a Orquestra de Jazz de Vanguarda, tocou de 1966 a 1990 todas as segundas feiras do ano.
O novo grupo continuou a fazê-lo regularmente e centenas de músicos de jazz famosos desfilaram no palco do clube, muitos dos quais gravaram suas apresentações ao vivo para serem transformados em álbuns "Live at  Greenwich Village".

Max Gordon morreu em 1989. No dia seguinte, sua viúva, Lorraine Gordon fechou o clube. Mas um dia depois ela abriu novamente e o clube vem trabalhando desde então sem interrupção e sem mudanças até hoje. Esse era o desejo de seu marido e de todos os paroquianos.
(traduzido e adaptado do blog Noticias de Jazz)

3 comentários:

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado MÁRIO JORGE:

É importante ler o livro do falecido MAX GORDON "Ao Vivo no Village Vanguard" (Editora Da Capo em 1980, no Brasil Editora Cosac Naify em 2006, 22 páginas, P&B).
Para o blog da "Traditional Jazz Band" preparo a "Revista Mensal do Jazz", que a partir de janeiro/2018 se dedica a resenhar um livro sobre JAZZ (Um Livro em Foco) - o de junho/2018 será exatamente o livro de GORDON.
Espalhando conhecimento...................

MARIO JORGE JACQUES disse...

O livro do Gordon já li e muito bom. Sua ideia de comentar livros de jaz é realmente excelente vou passar a seguir.

Nelson disse...

Ao "Templo do Jazz" acho que nenhum fã do estilo (menos
,infelizmente, o nosso saudoso Lulla)deva ter deixado de ir a N.York sem tê-lo visitado. Lá conheci Maynard Fergusson e Jimmy Giuffre.
A idéia do confrade "Apóstolo" é digna do maior louvor.
A vcs., em especial ao amigo Mário, o meu muito obrigado.

"Nels"