Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

ORQUESTRAS DE AMBOS LADOS DO ATLÂNTICO RECORDAM GLENN MILLER

19 dezembro 2017




A nova orquesta britânica de Glenn Miller tem seis apresentações este mês em diferentes cidades do Reino Unido para reverenciar os 72 anos da lamentável e misteriosa morte do trombonista e diretor de orquesta, Glenn Miller, que deixou sua poderosa  marca na história das Big Bands da era do swing.
Também se apresenta nos EUA a Orquesta de Glenn Miller norte-americana com 4 concertos este mês. Estas recordações vêem se realizando desde muitos anos.
A orquesta britânica tem mais apresentações em 2018 que inclui uma turnê pela Espanha, nas cidades de Valladolid, Zaragoza, Granada, Múrcia, Valência e Terrassa.
Em 15 de dezembro de 1944 - depois de várias apresentações com a banda para o lazer das tropas na Segunda Guerra Mundial - Glenn Miller se encontrava na base da British Columbia of Bedfordshire. De lá, embarcou em um avião rumo a Paris para organizar as transmissões de rádio com sua orquesta. Tragicamente o avião não atingiu o seu destino e nunca foi encontado.
Com o tempo, a sigla da  banda continuou atuando sob a direção de diversos músicos e obviamente, também foi trocando até os dias de hoje. Se criaram duas orquestas em ambos lados do Atlântico, mantendo os arranjos originais de Miller e o espírito musical de suas origens.
Além das apresentações deste mês a orquestra americana tem um apertado calendário de concertos em janeiro, fevereiro e março de 2018.
Um dos diretores mais célebres nos EUA, posterior à morte de Miller, foi  Ray Mackinley. Contudo, hoje e há 25 anos - a direção está com Nick Hilscher, mantendo viva a "chama" de Miller.
Como também se encontra, há muitos anos, a Orquesta de Glenn Miller de origem inglesa dirigida por Ray McVay, que também realiza concertos este mês tanto na Inglaterra como na Escócia. McVay, é um diretor de orquestras da BBC, é britânico, assim como os músicos da banda.  
Tal organização chegou há décadas a um acordo legal com os herdeiros da Glenn Miller Orchestra em Nova York para poder seguir adiante com o projeto britânico.
O repertório inclui os clásicos como - Tuxedo Junction, Moonlight Serenade, Chattanooga Choo Choo, e a famosa In The Mood, além de outras composições incluíndo algumas natalinas, dada à 
proximidade desta festividade.


(traduzido e adaptado do blog Noticias de Jazz)

3 comentários:

Carlos Tibau disse...

Amigo Mario
A orquestra do Miller "dominou" muito a minha adolescência. Esse seu posto me traz muitas saudades dos bailes que eu participava. Obrigado.
Forte abraço

Anônimo disse...

Estimado MÁRIO JORGE:

"Instituição" que permanece com totais méritos, assim como a de BASIE e algumas outras poucas mais.
É a preservação cultural de uma época, ainda que marcada pelos horrores da IIª Guerra Mundial de triste memória, marca muito mais a beleza imortal da "era das Big Bands".
O "som" da banda de Miller é uma das fortes marcas dessa era.
Quem não dançou ao som de "Moonlight Serenade" pouco viveu.

PEDRO CARDOSO

MauNah disse...

Embora tenha dançado pouco ao som de Miller, o som de sua orquestra está indelevelmente marcado aqui neste "côco"! Meu irmão mais velho, com quem eu dividia um quarto (e a vitrola) rodava Chatanooga Choo Choo como se não houvesse o dia seguinte, mesmo que fosse algo de pelo menos 2 décadas antes. A coesão da bandaça de Glenn Miller ficou bem registrada e bastam 2 ou 3 acordes para que seu "som", mesmo antes da entrada do clarinete inconfundível do líder seja de pronto reconhecido por mim. Bela matéria, Mestre MJ!
Abraço.