Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

REGISTROS HISTÓRICOS DE HOWARD McGHEE

04 outubro 2017


Howard McGhee foi um dos primeiros trompetistas admirados pelo ainda incipiente Miles Davis no final da década de 1940. Mas pode-se dizer que ao longo do tempo foi esquecido por muitos.
Hoje queremos lembrar que o rótulo da Uptown possui no mercado um CD e uma versão digital de gravações feitas por McGhee entre 1945 e 47, quando o trompetista tocava o bebop na costa leste dos EUA.
Em 1947, ele ganhou o primeiro lugar na seleção de críticos da revista Down Beat. Ele tocou com muitos dos grandes da época, incluindo Charlie Parker, Lionel Hampton, Count Basie e Charlie Barnet. Ele gravou 12 álbuns como líder.
Howard McGhee foi um dos pioneiros do movimento bebop. Em 1945, mudou-se para Los Angeles, atuou na Central Avenue e Hollywood Boulevard, dois dos lugares onde as gravações neste álbum foram feitas. Entre os músicos envolvidos estão Hampton Hawes, Teddy Edwards e Sonny Chris, figuras importantes daqueles dias.
McGhee foi um dos grandes do bebop. Não tão virtuoso como Dizzy Gillespie (ninguém era nesses anos), tinha uma técnica e estilo próximo do magnífico - Fats Navarro - e mais polido e técnico do que o jovem Miles Davis. Ele poderia facilmente improvisar nos registros mais altos do trompete e contornar os arranjos complexos das harmonias próprias do novo estilo.
Alguns tópicos incluídos são: Intro/Night Mist; A Night in Tunisia; Rockin' Chair; Dark Eyes; Don't Blame Me; Howard's Blues; Killin' Jive(Nagasaki); The Man I Love; Mop Mop; Intersection; Stardust; Lifestream; Night Mist; Hoggin; Sweet Potato; Blues a la King; Ornithology; Body and Soul; The Man I love, dentre outros.
E a equipe é: Howard McGhee (tp); Teddy Edwards (st, cl); J.D.King (st, vcl); Sonny Criss (sa); Vernon Biddle, Hampton Hawes (pi);  Bob Kesterson, Addison Farmer (bx) e Roy Porter (bat)
O CD vem com um livreto cheio de informações e fotografias em preto e branco. O som foi restaurado e melhorado consideravelmente pelo engenheiro Andreas Meyer.
(traduzido e adaptado do blog Noticias de Jazz)

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