Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

RECORDANDO BOBBY HUTCHERSON

20 agosto 2017


Há um ano atrás, em 15 de agosto, um dos vibrafonistas de jazz mais proeminentes, Bobby Hutcherson, morreu em sua casa na Califórnia com 75 anos, depois de uma longa luta contra enfisema.
Hutcherson, que também era compositor, contribuiu para definir a natureza mais interativa e exploratória do jazz pós-bop na década de 1960. Ele foi pioneiro nesses caminhos junto com Freddie Hubbard, Eric Dolphy e Jackie McLean, com quem colaborou em vários álbuns para Blue Note nesses anos.
Como solista, no entanto, ele era muito melódico e lírico, bem como profundo e complexo, usando a técnica de tocar o vibrafone com quatro decks. Quando criança, tomou aulas de piano, mas na década de 1950 ficou impressionado ao ouvir Milt Jackson, que o fez mudar para o vibrafone.
Nos anos 60, passou a maior parte da década no selo Blue Note, tornando-se o segundo músico com mais gravações para esse rótulo, depois de Horace Silver. Apesar de muitas gravações de avant-garde e free jazz naqueles dias, ele logo mudou sua abordagem para o pós-bop e blues, nos álbuns que gravou como líder.

Uma das suas principais associações na época foi com o saxofonista Harold Land, com quem gravou uma série de álbuns. Mais tarde, no início dos anos 80, eles se reuniram nas gravações de "Timeless All Stars" com Curtis Fuller, Cedar Walton, Buster Williams e Billy Higgins.
Em 2004, ele foi um dos músicos que inaugurou, o agora famoso, San Francisco Jazz Collective com Joshua Redman, Miguel Zenón, Nicholas Payton, Renée Rosnes e Eric Harland, entre outros.
Ele participou de dois filmes: “They Shoot Horses, Don´t They?" e o legendário "Round Midnight" com Dexter Gordon, este filme ganhou um Oscar de Melhor Trilha Sonora pela direção musical de Herbie Hancock em 1986 e indicado ao Oscar de Melhor Ator (Dexter Gordon).
Como líder, Hutcherson gravou 23 álbuns para Blue Note, 3 para Columbia Records, 8 para Landmark Records e 10 para outros rótulos. Isso além de mais de 50 álbuns, onde aparece em grupos dirigidos por outros músicos.

(traduzido e adaptado do blog Noticias de Jazz de Pablo Aguirre)

Nenhum comentário: