Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

RECORDANDO CHARLIE CHRISTIAN

29 julho 2017


Em plena era da segregação racial nos EUA, Benny Goodman teve a coragem e força para enfrentar os problemas inclundo TRÊS MÚSICOS AFRO-AMERICANOS em sua grande banda e fazendo turnês com eles quando defendia o direito de ficarem nos mesmos hotéis com os demais músicos brancos. Eles foram Lionel Hampton (vibrafone), Teddy Wilson (piano) e  CHARLIE CHRISTIAN (guitarra), este nascido a 29/julho/1916.
Charlie Christian não foi apenas um dos primeiros a incorporar a guitarra elétrica, mas tornou-se o guitarrista mais influente de sua época e um dos pioneiros da guitarra no jazz moderno, sendo uma figura importante no início do bebop e cool.
Charlie Christian é geralmente reconhecido como aquele que popularizou a guitarra elétrica no jazz (embora não a primeira elétrica a ser usada) e que mostrou a todos os guitarristas como o jazz poderia ser tocado nela.
Christian foi uma figura chave no desenvolvimento do bebop e do jazz cool, ganhou exposição nacional como membro do Sexteto e da Orquestra de Benny Goodman de agosto de 1939 a junho de 1941. Sua técnica de corda única, combinada com a amplificação, ajudou a libertar a guitarra da seção de ritmo e à frente como um instrumento solo. Muitos críticos e músicos consideram que Christian era um dos pais fundadores do bebop, ou se não, pelo menos um precursor disso.
Sua técnica de tensão e relaxamento ao improvisar na guitarra influenciou até saxofonistas e arranjadores orquestrais. Christian morreu em 1942 de tuberculose com a idade de 25 e foi enterrado em uma cova anônima em Bonham, Texas. Uma comissão cultural do estado instalou no cemitério uma placa comemorativa com o seu nome em 1994, mas o exato local de sepultamento deste gigante do jazz permanece desconhecido.
(Extraído parte do blog Noticias de Jazz)
CHRISTIAN EM 1919
GIBSON ES 150 - primeira usada por Christian














Infelizmente, não há nenhum filme disponível de Charlie Christian tocando ao vivo, então incluímos uma apresentação com slides para essa faixa que pode ser ouvida. Uma execução ao vivo caracterizando-se por um dos solos mais longos do que Charlie normalmente tocava com Goodman, e é uma boa indicação de suas incríveis habilidades de improvisação. Sua influência sobre os guitarristas desde então tem sido enorme. O famoso guitarrista de jazz Barney Kessel passou três dias com Charlie observando-o tocar.

Kenny Kersey (pi), Charlie Christian (gt), Nick Fenton (bx) e Kenny Clarke (bat)

SWING TO BOP (Charlie Christian) - Live at "Minton's Playhouse", New York, 12/maio/ 1941



3 comentários:

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado MÁRIO JORGE:

O cidadão sabia tudo de guitarra e a gravação postada é um marco de solo: divisão, swing, improviso e absoluta clareza em cada nota.
Bela postagem.

PEDRO CARDOSO

Anônimo disse...

SENSACIONAL ÓTIMA POSTAGEM DE UM ÓTIMO MÚSICO PENA QUE SÓ VIVEU 25 ANOS
CARLOS LIMA

Nelson disse...

Indubitavelmente "o pai da guitarra elétrica no jazz". Todos beberam dessa fonte". Kessel, Burell e outros.
Charlie saiu cedo desse mundo mas deixou indelével sua marca nele, com a mudança provocada na seção rítmica do jazz moderno,
Obrigado Mário,

"Nels"