Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

CINCO ÁLBUNS "TOP" de DAVE BRUBECK

06 dezembro 2016

Dave Brubeck hoje (6/dez) teria comemorado seu aniversário 96 e ontem, data da sua morte, ocorria há quatro anos
Em sua carreira, Brubeck registrou 118 álbuns.
Revendo a vasta literatura sobre ele, bem como as homenagens e comentários no "News of Jazz" selecionamos os cinco melhores álbuns do pianista e compositor. 

JAZZ GOES TO COLLEGE (1954), uma documentação musical dos passeios de Brubeck e seu quarteto feitas por universidades norte-americanas. A importância deste álbum é que este músico foi o primeiro a trazer jazz a essas instituições para interessar os jovens estudantes no gênero. Foi um fator determinante o que o levou a ser escolhido para aparecer na capa da revista Time antes de Duke Ellington. Isto, mais a qualidade musical gravada neste álbum.
TIME OUT (1959), influente na história dos ritmos do jazz moderno no que se refere  um marco. entre outros, Pick Up Sticks (6/4) e Blue Rondo A La Turk (9/4), além da famosa Take Five: Nos três das composições clássicas Brubeck em ritmos que não estão incluídos 4/4 (5/4), composta por Paul Desmond. Este álbum foi o primeiro LP de jazz vendeu mais de um milhão de cópias.

BERNSTEIN PLAYS BRUBECK PLAYS BERNSTEIN (1961), um favorito do próprio Brubeck. A colaboração entre o quarteto e a a famosa New York Philharmonic Orchestra conduzida por Leonard Bernstein, incluindo os temas da suite West Side Story, de Bernstein.

TIME FURTHER OUT (1961), uma “sequela” de Time Out, com mais explorações de ritmos não convencionais ao jazz e composições de Brubeck como Unsquare Dance (7/4), que se tornaram "clássicos" da época. (Capa do álbum uma pintura de Juan Miró – os números fazendo referência aos diversos compassos usados)

JAZZ IMPRESSIONS OF JAPAN (1964) uma espécie de diário musical da turnê do quarteto de Brubeck naquele país. Uma de suas composições mais notáveis é Koto Song.


Considerando que Brubeck registrou cerca de 118 álbuns, é claro que isso não é uma seleção final dos 5 mais importantes, mas os mais frequentemente mencionados em artigos e obituários escritos sobre este grande músico de jazz.
O pianista aclamado começou a carreira musical no final dos anos 40.
Em 1951, ele formou seu famoso Dave Brubeck Quartet que deixaria uma marca indelével na história do jazz. Três anos mais tarde Brubeck foi o primeiro músico de jazz moderno cujo retrato apareceu na capa da revista Time.
Seu famoso álbum Time Out, lançado com o seu quarteto em 1959, foi o primeiro álbum de jazz "LP" e vendeu mais de um milhão de cópias. Neste álbum Brubeck experimenta diferentes ritmos com o jazz, até então, não totalmente familiares, como os compassos 5/4, 9/8 e 7/4.
Até então Dave Brubeck já havia gravado 29 discos em 10 anos. Ao longo de sua carreira recebeu 21 prêmios acadêmicos de universidades, de instituições artísticas, culturais e governamentais.
No entanto, será sempre lembrado por seu famoso grupo com Paul Desmond no sax alto, Eugene Wright no baixo e Joe Morello na bateria, quarteto, com quem gravou extensivamente e que fez sucesso em turnês internacionais por muitos anos.
Este quarteto seria o trampolim para uma carreira musical como pianista e compositor que duraria mais de seis décadas.
Brubeck, assim, tornou-se um dos "gigantes" mais proeminentes cuja fama transbordou as fronteiras do gênero jazz.


(traduzido e adaptado do blog Noticias de Jazz de Pablo Aguirre)

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