Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

BILLIE HOLIDAY EM NOVA COLEÇÃO

11 abril 2016


 Em 2015 ocorreu o centenário do nascimento da lendária cantora de jazz Billie Holiday e por essa razão o rótulo Legacy Recordings lança uma compilação de 20 canções clássicas gravadas pela cantora no melhor período de sua carreira.
O álbum é chamado de - Billie Holiday: The Centennial Collection  produzido em comemoração à sua antologia musical.
Nos primeiros anos Billie Holiday gravou com alguns dos melhores músicos da história do jazz, Ben Webster, Benny Goodman, Roy Eldridge, Johnny Hodges ou Jonah Jones, entre outros. Teddy Wilson foi responsável por traze-la com esses músicos e formar pequenos conjuntos instrumentais. Neste curto período têm-se  ̶  If You Were Mine (1935), These Foolish Things e I Cried for You (1936), no formato habitual para gravações de alta qualidade da época, 78 RPM.
Foi por esse tempo que Billie teve seu primeiro sucesso como cantora. Em 23 de novembro de 1934, Billie cantou no Teatro Apollo recebendo ótimas críticas. Sua apresentação com o pianista e mais tarde amante Bobby Henderson fez muito para melhorar a reputação como uma cantora de jazz e blues. Pouco depois Billie começou a se apresentar regularmente em numerosos clubes na 52nd Street em Manhattan.
De 1937 a 1940, alternando entre os selos de gravação - Brunswick e Vocalion mais importantes canções como: My Last Affair (This Is) (1937), I Can’t Get Started (1938) e Night and Day (1940); também estreou notáveis sucessos de sua carreira como Strange Fruit (1939), e até mesmo suas próprias composições como Fine and Mellow e outras menos conhecidas como  Everything Happens for the Best  (1937).
Algumas de suas gravações de estréia seriam registradas mais tarde com mais sucesso como Everything Happens for the Best  (1939), My Man (1937) ou You Go To My Head (1938).
As novas adições para as bandas de Billie foram o saxofonista Lester Young em 1937, o trompetista Charlie Shavers no início de 1939. Billie começar no final de 1938 a cantar no clube novayorquino - Café Society com o pianista Sonny White, onde vai estrear pequenas obras menos conhecidas, e arranjos instrumentais atípicos. (Brunswick Vocalion 8259 e 4783).
Billie tinha uma limitada extensão vocal, apenas a uma oitava. Ela contornava a dificuldade com um sentido rítmico implacável, uma expressão sutil e um sentimento emocional soberbo. Mais tarde, trabalhou com estrelas como Lester Young, Count Basie e Artie Shaw e se tornou uma das cantoras de jazz negras mais respeitáveis. No entanto, era proibida de usar a entrada principal de hotéis e restaurantes e tinha que esperar em um quarto escuro longe do público antes de aparecer no palco com seus músicos brancos de Artie Shaw Band.
Ela explicou o sentido do efeito dramático que teve em suas canções, dizendo: "Eu vivi as canções como isso que me acontecia".
A nova marca de seu centenário nesta coleção inclui canções de 1935 através de 1945.

(adaptado do blog Noticias de Jazz de Pablo Aguirre)

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