
Mais uma vez São Paulo supera o Rio.
Neste último sábado no Auditório Ibirapuera, a EMESP, Escola de Música do Estado de S.Paulo, apresentou a Maestra Maria Schneider dirigindo uma orquestra de músicos brasileiros tocando 8 de suas composições em quase 2 horas de espetáculo.
Um grupo de 20 músicos, em que apenas 3 tocaram em Ouro Preto em 2007, mostrou com sobras a qualidade da música instrumental brasileira. Foram eles :
Trumpetes : Junior Galante, Rubens Antunes, Sidmar Vieira, Daniel Alcantara.
Trombones : Vittor Santos,Paulo Malheiros,Sidnei Burgani, Jaziel Gomes.
Saxes : Eduardo Neves, Vinicius Dorin, Mané Silveira, Josué dos Santos, Cassio Ferreira, Luís Afonso Montanha.
Clarinete : Luca Raele
Guitarra : Marcus Teixeira
Acordeão : Toninho Ferragutti.
Piano : Paulo Braga
Baixo : Alberto Lucas
Bateria : Edu Ribeiro
Percussão : Luiz Guello.
Destaque total para a seção rítmica que adicionou um molho brasileiro nas belíssimas composições de La Schneider.
Destaque também para os solistas Daniel Alcantara, Vittor Santos, Vinicius Dorin e em especial para Luca Raele que liderou a dificil Aires de Lando no clarinete.
Não posso deixar de ressaltar o magnífico Auditorio Ibirapuera, projeto de Oscar Niemeyer, com uma acústica invejável e preço popular ( R$15,00 para estudantes e idosos).
Uma noite memorável para todos !
Bragil
5 comentários:
Mr. Bragil.
Alberto Lucas, que considero um ótimo baixista, esteve na minha produção do CJUB no antigo Mistura Fina, em tributo a Richard Rodgers, assim como o trompetista Daniel D'Alcântara, além de Bobby Wyatt à bateria e do líder do quarteto, meu irmão Marcos Resende.
Apenas como registro.
Caro JoFlavio
Não há dúvida quanto a qualidade dos músicos brasileiros, ressaltada de forma clara e até com admiração por Maria.
Não só na exposição dos temas, como também nos solos muito bem elaborados por todos que mencionei.
É bom repetir que apenas Vittor, Daniel e Ferragutti formaram na orquestra de 2007 em O.Preto.
Bragil
São Paulo continua superando o Rio. O Rio jaz dia após dia após dia.
Enquanto isso nos resta, sob os esforços da Carol Roszman, o CopaFest, que acontece nesta sexta feira e no sábado apenas - a programação vou botar no corpo do blog - sem divulgação quase que nenhuma.
Se não houver reação, em pouco tempo, poderão rir os paulistas: "Rio de Janeiro, túmulo do jazz!"
Quem toca no Copa Fest é o pianista Dom Salvador..
Tenho um compromisso neste sabado e desde já estopu lamentando noa poder vê-lo tocar. Ele e ferissima...Quem nao lembra do album antologico do Rio 65 Trio, em que ele fazia um sambajazz com Sergio barroso e Edson Machado...Show pule de 10 !!!
Beto Kessel
Obs. na segunda feira tem Preservation Hall e o som de New Orleans. nem tudo está perdido
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