Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

COLUNA DO LOC

18 julho 2010

Caderno B, JB, 18 de julho
por Luiz Orlando Carneiro

Ouro instrumental

O 9º FESTIVAL TUDO É JAZZ (de 15 a 19 de setembro, em Ouro Preto) vai reunir, mais uma vez, uma constelação de estrelas. A expressão, no caso, não é um lugar comum, tendo em vista os resultados do referendo anual dos críticos da Downbeat, publicados na edição de agosto, já disponível para os assinantes.
O grande vencedor foi Joe Lovano, tríplice coroado como artista do ano, melhor sax tenor e líder do pequeno conjunto preferido pela maioria dos 84 votantes – o US Five. Mas três outros laureados no poll da DB estarão no palco do mais importante festival de jazz do país: Regina Carter, que confirmou o seu reinado entre os violinistas; o portorriquenho Miguel Zenón, primeiro da fila dos cultores do sax alto, categoria rising star, e terceiro na disputa do álbum do ano, com o CD Esta plena (Marsalis Music), só perdendo para Historicity (Act), do trio do pianista Vijay Iyer, e Folk art (Blue Note), do quinteto de Lovano; a israelense Anat Cohen (clarinete, saxes), eleita a “artista em ascensão do ano”, e terceiro lugar entre os clarinetistas, colada nos eminentes Don Byron e Paquito D’Rivera.
Regina Carter – que mereceu a suprema honra de gravar um disco no violino de Paganini, entesourado em Gênova (Paganini: After a dream, Verve, 2002) – vem a Ouro Preto com músicas de seu mais recente CD, Reverse thread (Koch), no qual incorpora a temática e a magia rítmica africanas às suas sofisticadas tramas harmônicas.
Seus acólitos são Yacouba Sissoko (kora, um tosco misto de harpa e alaúde), Adam Rogers (guitarra), Gary Versace ou Will Holshouser (acordeão), Chris Lightcap (baixo) e Alvester Garnett (bateria, percussão).
Miguel Zenón e o também magnífico compatriota David Sánchez (sax tenor) são as “vozes” do quarteto Migration do baterista mexicano Antonio Sanchez, com Hans Glawishnig no baixo – todos eles do primeiro time do jazz novaiorquino.
Anat Cohen já pode ser considerada a musa do Festival de Ouro Preto. Ela conquistou as plateias das duas últimas edições, e retorna agora com o sexteto 3 Cohens. Os dois outros Cohens são seus irmãos Avishai (trompete) e Yuval (sax soprano). Completam o excepcional combo o pianista Aaron Goldberg, Greg Hutchinson (bateria) e Matt Penman (baixo).
Os Cohens trazem uma peça inédita para um tributo a Louis Armstrong, que vai juntar artistas e conjuntos tão diversos como o trio da baixista Linda Oh e Nnenna Freelon; John Faddis e a Treme Brass Band; Jon Henricks e o trio do pianista Eldar Djangirov (com o sax de Joshua Redman).

2 comentários:

Beto Kessel disse...

Quem sabe Anat Cohen, Regina carter e Eldar nao irao dar uma passadinha pelo Rio antes de voltar para casa....e quem sabe, nao tocam em algum lugar desta cidade ?

Sonhar nao custa nada.

Beto

olney disse...

Uau! Esse não podemos perder...