Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

THE JUBILEE SHOWS # 11

30 abril 2010




JUBILEE SHOWS foi uma série de programas produzidos pela Armed Forces Radio Service (AFRS) durante a II Guerra Mundial para as estações de rádio e serviços de alto-falantes militares.
Apresentamos parte da edição gravada a 1° de maio de 1944 no estúdio-auditório da NBC em Hollywood, Los Angeles.
Nesta audição: FLETCHER HENDERSON BAND, LENA HORNE e THE CHARIOTEERS.


1. ABERTURA – com o tema One O'Clock Jump (Basie) – locutor Vermon Smith e a Mestre de Cerimônia Lena Horne.
Formação da Fletcher Henderson Band: Tony Di Nardi, Leroy White, Clint Waters, Jake Porter (tp), Allen Durham, George Washington (tb), Eddie Gregory, Emerson Harper (sa), Woodrow Key, Dexter Gordon (st), Herman Johnson (sb), Horace Henderson (pi), "Chief" (bx) e Tubby Shelton (bat).
Fletcher Henderson líder e arranjos de seu irmão Horace. (Os créditos da faixa designa o baixista apenas com o pseudônimo ― "CHIEF", várias são as hipóteses, porém a mais provável seria Israel Crosby).
2. JEEP RHYTHM (F. Henderson) – com a Fletcher Henderson Band.
Fletcher além de pianista e bandleader foi um dos maiores arranjadores da Era Swing, arranjos que fizeram a fama da banda de Benny Goodman. Sua maior característica eram as "conversas" entre as seções entremeadas pela linha melódica e tal método foi extensamente copiado por outros arranjadores nos anos 30 e 40. Apesar de grandes méritos como músico não foi hábil em manter o nível das maiores big bands, enquanto Goodman era aclamado ― "King of Swing" Fletcher era obrigado a desfazer seu grupo e juntar-se a Goodman como pianista e arranjador.
3. HONEYSUCKLE ROSE (Fats Waller) – na voz de Lena Horne chamada de a "tigresa" pela sua silhueta felina. Lena não foi propriamente uma cantora de jazz, mas com muita bossa, suingue e ótima tonalidade.
4. MILKMAN, KEEP THOSE BOTTLES QUIET (Raye/DePaul) – The Charioteers foi criado em 1930 como um grupo negro do canto gospel pelo tenor Billy Williams. Uma década mais tarde foi reformado com objetivo de se popularizar e se igualar aos Ink Spots que despontavam com grande sucesso. The Charioteers passaram a ser atração regular do programa show de rádio de Bing Crosby transmitido do Kraft Music Hall. Aqui o conjunto formou com Billy Williams (1° tenor), Eddie Jackson (tenor), Ira Williams (barítono), Howarde Daniel (baixo) e o pianista e arranjador James Sherman.
5. ROSE ROOM (Art Hickman/Harry Williams) – mais uma suingante interpretação da banda de um jazz standard composto como ragtime em 1917 e sucesso de Duke Ellington em 1932 e do guitarrista Charlie Christian no sexteto de Beny Goodman em 1939. Rose Room teve 449 gravações por músicos de jazz até o presente.
6.CLAP HANDS! HERE COMES CHARLIE (Billy Rose, Ballard MacDonald, Joseph Meyer) – canção gravada em 1925 por Fletcher Henderson com seus Dixie Stompers, aqui em nova versão. Ella Fitzgerald a popularizou em gravação do álbum em 1961
7.ENCERRAMENTO – com o tema One O'Clock Jump pela Fletcher Henderson Orchestra.
Fonte: CD - THE JUBILLE SHOWS Vol.4 – produção de Carl. A. Hällström – Storyville Records (501 1004) – Dinamarca – 2002.

Um comentário:

Nelson disse...

Mario,

Lena Horne, como se sabe e mesmo v. aqui o diz, não é uma "cantora de jazz" ( silhueta, e como ela mesmo encerra dizendo "lots of love"). A banda de Fletcher "swinga" e os "Charioteers" são nostálgicos. Os musicos solistas em "CLAP HANDS" são de "primeira água",e o grupo em "JEEP RHYTHM" excelente, como só Fletcher sabia conduzir.

Mais um bom trabalho do amigo. Parabéns e, continue swingando no blog e fóra dele.
Abçs.
Nelson Reis