Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

ELLA & OSCAR PETERSON

13 abril 2010

Tomo a liberdade reproduzir o texto constante do site ClubedeJazz (www.clubedejazz.com.br), que traz as impressoes de Luiz Orlando Carneiro sobre o album que esta sendo lancado no Brasil pelo selo Jazz da Biscoito Fino.

----------------------------------------------------------------------------
Oscar Peterson Trio & Ella Fitzgerald - JATP Lausanne 1953

A arte de Ella Fitzgerald (1918-1996), cantora que reinventou o Great American songbook é flagrada, ao vivo, num concerto da histórica serie Jazz at the Philarmonic, de Norman Granz, acolitada por músicos da estatura do fenomenal pianista Oscar Peterson (1925-2007), do eminente baixista Ray Brown (1926-2002) e do primoroso guitarrista guitarrista Barney Kessel (1923-2004). Esse concerto está no cd Oscar Peterson/Ella Fitzgerald: JATP Lausanne 1953, que a Biscoito Fino lnternacional acaba de lançar, da série editada pela gravadora TCB.

Na primeira parte do álbum - que passa a ser obrigatório em qualquer discoteca de jazz que se preze - a estrela é Ella Fitzgerald, então com 36 anos, mas já dona de excepcionais dotes de contralto a serviço do swing e de um repertório consolidado. Ela interpreta sete temas, com destaque para as versões incandescentes de “Lady be good” (3m09), de “A-tisket-a-tasket” (2m15) - a peça com a qual conquistou o público, em 1938, quando era crooner da banda de Chick Webb (1902-39) - e de “St. Louis blues” (4m12) - com um incrível scat, em tempo dobrado, fora do cânone habitual da opus magna de W.C Handy. O dream team formado por Peterson, Kessel, Brown e Heard modula as intervenções da vocalista de modo impecável, seja no monitoramento de seus vôos vertiginosos, nas trocas de compassos e de climas rítmicos, seja na discreta ornamentação das baladas (“Someone to watch over me”, “You belong to me”).

O trio Peterson-Kessel-Brown toma conta do espetáculo nas demais cinco faixas: as fervilhantes “The surrey with the fringe on top” (4m18) e “My Heart stood still” (5m50); a delicada “The Continental” (4m30); “Oscar's tune” (5m24), original harmonicamente denso do líder, desenvolvido em empolgantes choruses por ele e por Kessel; “The man I love” (6m 14), em andamento apressado, com o beat bem marcado por BK e RB. (Luiz Orlando Carneiro, Jornal do Brasil, 04/04/2010)

-------------------------------------------------------------------------------

A proposito, nesta data na pagina 2 do caderno de variedades do Jornal O Globo, saiu uma materia que ocupa grande espaco da pagina, de autoria do jornalista Antonio Carlos Miguel, com especial destaque sobre este album.

Beto Kessel

Nenhum comentário: