Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

MUSEU DE CERA # 67 - SÉRIE VINIL (5)

10 janeiro 2010


Série dedicada a LPs reeditados digitalmente em computador.
ÁLBUM: A CHICAGO SKIFFLE SESSION - RIVERSIDE 10" (RLP 1020 - 1954)
ROY PALMER AND THE STATE STREET RAMBLERS

Roy Palmer, um trombonista que se pode classificar como primitivo, ou seja típico da escola New Orleans. Oriundo dessa cidade, nascido em 1892, iniciou na guitarra depois no trompete e finalmente passou ao trombone. Trabalhou com Richard M. Jones em 1911. Suas atuações se limitavam ao cabarés de Storyville como o Cadillac Club. Em 1917 deixou a cidade natal tal como vários músicos após o fechamento de Storyville e em Chicago continuou atuando em cabarés, teatros vaudeville e na Original New Orleans Creole Jazz Band e fazendo algumas gravações, com Jelly Roll Morton em 1923, com Johnny Dodds em 1927 e com Richard M. Jones em 1929. Acompanhou a cantora Ida Cox em duas sessões em 1929. Gravou muito pouco, ao todo participou de apenas 13 sessões de gravação.
Em 1936 deixou a música abrindo uma lavanderia e suas atuações eram muito esporádicas. Faleceu em 22/dez/1963.
Interessante notar nessas gravações com THE STATE STREET RAMBLERS que o trompete é substituído pelo kazoo, instrumento mais do que primitivo, muito rústico que consiste em um tubo normalmente de bambu ou mesmo em metal com cerca de 12cm com a "boca" recoberta de pele ou borracha. Na verdade é uma extensão amplificada da voz humana rouquenha empregado há centenas de anos na África para imitar vozes de animais para ajudar na caça e em vários tipos de cerimônias.
O estilo da banda é o que se chama de SKIFFLE, designação dada a um revival das bandas primitivas ou jug bands que se utilizavam de instrumentos rudes e caseiros como a tábua de lavar (washboard), o kazoo e o jug.
Palmer atua neste álbum com o grupo formado pelos seguintes componentes: Jimmy Blythe (pi), Albert Bell (kazoo), Darnell Howard (cl e sax alto), Jimmy Bertrand (washboard) e Ed Hudson (banjo) e Roy Palmer (tb e líder).
1. GEORGIA GRIND (Frank Melrose) – Champion 16279 – mx. 17621
2. SOUTH AFRICAN BLUES (Junie c. Cobb) - Champion 16320 – mx. 17620
3. BARREL HOUSE STOMP (Lester Melrose) - Champion 16279 – mx. 17625
Gravações originais Champion da série 40000 - 13/março/1931 – Richmond – Indiana - USA




Tempo total 9:20min

Um comentário:

APÓSTOLO disse...

Prezado MÁRIO JORGE:

Um senhor trombone de fundo de carroça, com o fraseado de N.Orleans.
Vocal bem "shout", visceral, com respeito às raízes.
O dificil é saber como você consegue essas pérolas...