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7 comentários:
Claro que Time Out é bom e revolucionário. Basta lembrar que está entre "Os Discos da Ilha Deserta do CJUB". Mas, gosto pessoal, Time Further Out", de 1961, parece mais consistente e até mais jazzístico, como se o quarteto estivesse mais à vontade.
Pois é; felizmente, eu tenho os dois...
Nisso sempre comungamos, JoFla.
Fui criado ouvindo esse disco, talvez a minha primeira lembranca jazzistica. Alem dos temas mencionados, um dos meus mais caros eh "It's a Raggy Waltz", onde Brubeck prega pecas durante todo o andamento. Uma maravilha...
Ja tenho o 50 do K of B, agora estou comprando o comemorativo do T.O..
Abs.
Belo texto sobre Time Out, um disco emblemático e que ajudou a difundir o jazz moderno no Brasil, junto a plateias não familiarizadas com o idioma. Um adendo ao elenco da Colúmbia: Duke Ellington, que esteve na gravadora em dois períodos, e de 1956 a 1962 gravou várias preciosidades, a começar pelo Newport 56. Já Count Basie, nos anos 50, dividiu-se entre a Verve e a Roulette.
Roberto Murilo
Um disco antológico. Irretocável e obrigatório para qualquer pessoa que se aventure pelas veredas do jazz. Uma ótima lembrança, gravado em um ano fabuloso - 1959.
Tenho a maravilhosa caixa For all time, com todos os cinco discos com a temática Time - tava numa promoção de cair o queixo na True Blue Music - e são todos excelentes.
Abraços a todos.
Quem se aventurou algum dia pelas veredas do jazz, certamente ouviu Brubeck.Como diz o confrade JoFlavio, os mais arraigados às raizes negróides do jazz durante os anos 50, teciam críticas de que Brubeck não era um pianista que tivesse "swing" , um egresso de escola clássica e, que quem sustentava "o jazz do quarteto" eram os bons bateristas que com ele se apresentavam - em especial o grande Jo Morello - e, sobretudo, seu saxofonista "very cool" Paul Desmond.
Alguns outros, o achavam um predecessor - ou mesmo integrante - do estilo que vinha, simultâneamente grassando à sua época - o"West Coast". O que é absolutamente uma falácia. Pois o estilo "West Coast" - apesar de ter sido proveniente do "cool jazz" - nada tem a ver com a fórmula e estilo de Brubeck.
"TIME OUT" - aqui muito bem lembrado pelo confrade JoFlavio no blog - é um marco na carreira de D.Brubeck e uma delícia de ser ouvido. Se bem que, o meu disco preferido de Dave seja o "RED,HOT and COOL", onde sua interpretação em "The Duke" é um "must"
TIME OUT é um exemplar formidável do estilo de Brubeck, que o possuo em vinil da época e,em CD.
Uma bela nota JoFlavio. O blog, mais uma vez, está de parabéns por esta sua lembrança, mesmo porque e TIME OUT já está "na Ilha".
Abçs.
Nelson Reis
Ótimo texto, sem dúvida. Todavia, sinto muito contrariá-lo porque a grande casa do jazz nos anos 50 foi,indubitavelmente, a Blue Note, cuja qualidade do catálogo superou de longe as demais gravadoras da época.
É só dar uma olhada nos músicos que lá gravaram como líderes:
Clifford Brown, Lee Morgan, Hank Mobley, Sonny Rollins, Jazz Messengers, Kenny Burrell, John Jenkins, Jackie McLean, Jimmy Smith, Hiorace Silver, Freddie Hubbard, Cannonball Adderley, Miles Davis, J. J.Johnson, Kenny Dorham, Kenny Drew, Howard McGhee, Sal Salvador, Tal Farlow, Wynton Kelly, Paul Chambers, Freddie Redd, Bud Powell, Donald Byrd, Lou Donaldson, Milt Jackson, etc, etc, etc, Chega ?
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