Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

TRIBUTO A OLIVER NELSON

18 dezembro 2008



Bill Cunliffe (52) é um pianista no mínimo de bom-gosto e bem intencionado. Ganhou em 1989 o tal Thelonious Monk Jazz Piano Award. Como arranjador também tem méritos – basta conferir os trabalhos com a linda cantora Eden Atwood. E versatilidade não lhe falta. Gravou um álbum inteiramente dedicado à música brasileira, Bill In Brazil (1994-AMG @@@@). Reconstruiu o songbook de Paul Simon, um projeto arrojado. Agora foi a vez de homenagear o saudoso Oliver Nelson – saxofonista e arranjador desaparecido aos 43 anos, em 1975, vítima de ataque cardíaco. Mais especificamente em cima de um álbum antológico, The Blues And The Abstract Truth (Impulse, 1961 AMG @@@@@), que tinha super craques como Bill Evans, Paul Chambers, Freddie Hubbard, Roy Haynes e Eric Dolphy. Missão não muito fácil. Cunliffe sempre mostrou simpatia pelo West Coast jazz. E nesse bonito tributo isso é claro. A banda traz nomes pouco conhecidos, mas mostra eficiência para um resultado final muito agradável. Já no tema de abertura, o clássico Stolen Moments, um entrosamento perfeito. Para os admiradores de Nelson, como eu, Bill Cunliffe foi oportuno em todos os sentidos, inclusive como arranjador - foi nominado ao Grammy, categoria melhor arranjo, para Do It Again (Becker & Fagen), CD Imaginación (2005).
.......................................................
Resonance (Oct. 14, 2008)
Bill Cunliffe – piano, arranger
Jeff Clayton – alto sax
Mark Ferber – drums
Tom Warrington – bass
Brian Scanlon – alto sax
Bob Sheppard – tenor & soprano sax
Larry Lunetta – trumpet
Andy Martin – trombone
Terell Stafford – trumpet
……………………………………………………….
01. Stolen Moments (Nelson)
02. Hoe Down (Nelson)
03. Cascades (Nelson)
04. Yearnin’ (Nelson)
05. Butch and Butch (Nelson)
06. Teenies’s Blues (Nelson)
07. Port Authority (Cunliffe)
08. Mary Lou’s Blues (Cunliffe)




.....................................................................

PS I. The Blues and The Abstract Truth é um álbum que caberia fácil na lista do CJUB (ilha deserta). Ou não??
PS II. Som na Caixa - Stolen Moments

Nenhum comentário: