Ronaldo Miranda, compositor clássico e crítico musical e Miriam Dauelsberg, musicista, professora de música e dona da Dell'Arte Produções, tem consciência que o público residente na Barra da Tijuca não é de gostar de música clássica e, por isso, não irá a eventos desse tipo na Cidade da Música. Miriam já mandou inúmeras malas direta para moradores da Barra e obteve um retorno muito fraco, quando de suas produções de música clássica no Theatro Municipal e na Sala Cecilia Meireles.
Também sabemos que o lugar não se presta para o jazz, a grande maioria dos moradores da Barra da Tijuca veio dos suburbios do Rio, são chamados emergentes. Seus gostos musicais são duvidosos, ficando mais para o samba, forró, sertanejo e MPB tipo Roberto Carlos e afins.
As casas de jazz que abriram pela Barra fecharam em pouco tempo. As diversas produtoras não se arriscam mais, fazem lançamentos, shows e concertos na zona sul.
Está aberto um desafio para os produtores de música clássica e jazz, mas é certo que durante um bom tempo não iremos saber de concertos dessas modalidades, frequentados pelos apreciadores, na Cidade da Música.
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