Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

HARMONIZANDO STANDARDS

04 dezembro 2008


Não que os brasileiros sejam nulos se o assunto é vocal harmônico. Há algumas lembranças. Os Cariocas, Tamba Trio, por exemplo. Mais tarde Momento Quatro, Quarteto 004, O Quarteto (de São Paulo), O Grupo e, mais frescos, Boca Livre e Be Happy – posso estar esquecendo outros. MPB4 e Quarteto em Cy não se enquadram, na minha opinião, nessa praia. Mas os norte-americanos têm uma impressionante tradição, a começar pelo fantástico Hi-Los até os mais recentes Singers Unlimited, Manhattan Transfer, New York Voices e, finalmente, Take 6, talvez o mais inovador e criativo entre todos. Formado no Alabama em 1980 pelos irmãos Claude & Brian McKnight, oriundos do R&B, o sexteto navegou pelas ondas do Gospel e outras estocadas mais instigantes ao lado de Quincy Jones e alguns nomes consagrados do jazz, além de Stevie Wonder, Yellowjackets e até mesmo Ray Charles. Como maior característica cantar “a capella”, o grupo vinha sendo cobrado para incluir standards no repertório. Finalmente agora, pela Heads Up, o sexteto lançou seu último CD com um título dos mais atraentes: The Standard. E chamou alguns convidados especiais, tais como Al Jarreau (vocal), George Benson (guitar, vocals), Aaron Neville (vocals), Jon Hendricks (vocals) e os trumpetistas Roy Hargrove e Till Bronner - este último, alemão, concorre na categoria melhor solo no Grammy pela sua atuação no álbum para o clássico Seven Steps To Heaven (Davis, Feldman & Hendricks). São 13 faixas, passando por Gershwin, Legrand, Mills, Gaye e até Mrs. Fitzgerald. Para quem aprecia um vocal arrojado, corajoso, com harmonias super elaboradas, The Standard é sem dúvida prato cheio e bom. (@@@@1/2)
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PS. Som na Caixa – Seven Steps To Heaven (Take 6, Hendricks, Jarreau & Bronner)
PS II. Mandando uma de scat singer, Jarreau é fiel ao solo de Miles.


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