Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

MUSEU DE CERA # 47 – BUSTER BAILEY

01 novembro 2008


William “Buster” Bailey, como a maioria dos músicos oriundos de Memphis, Tennessee, no início do Jazz, começou carreira tocando na W.C. Handy's Orchestra e assim o fez de 1917 a 1919. Nascido em 19/julho/1902 aos 13 anos iniciou o estudo do clarinete, mais tarde tocou também sax alto, soprano e até o tenor. Em 1920 em Chicago juntou-se a Erskine Tate's Vendome Orchestra permanecendo até 1923 quando então passou um ano com King Oliver. Quando Louis Armstrong deixou a King Oliver's Jazz Band em 1924 para ir se juntar a Fletcher Henderson's Orchestra em New York, Bailey o seguiu um mês mais tarde, após recomendação de Louis a Fletcher.
Sua primeira gravação foi em 21/02/1921 quando integrava os Jazz Hounds de Mamie Smith acompanhando-a em Jazzbo Ball e What Have I Done?
Gravou inúmeras vezes com cantoras de blues como Bessie Smith, Ma Rainey, Trixie Smith e Alberta Hunter, e algumas sessões com o pianista Clarence Williams. Desobrigou-se da Henderson Orchestra em 1927 e logo após excursionou à Europa com a Noble Sissle's Orchestra e ao retornar tocou eventualmente com Edgar Hayes pianista e bandleader e o trompetista Dave Nelson, mas permaneceu com Sissle até 1933
Em 1934 retornou ao grupo de Henderson, depois à Mills Blue Rhythm Band por um ano. Atuou brevemente com Luis Russel e Armstrong e ainda com o violinista Stuff Smith. Em 37 juntou-se a John Kirby onde permaneceu até 1946 e em 47 com os irmãos De Paris, Wilber trombonista e Sidney no trompete e tuba. Através os anos 50 tocou com Henry "Red" Allen e outros.
Na década de 60 trabalhou com Wild Bill Davison de 1961 a 63 e com Saints And Sinners de 1963 a 64 sexteto liderado pelo pianista Red Richards e o trombonista Vic Dickenson. Em 1965 passou a atuar nos All Stars de Armstrong até seu falecimento em 1967.
Bailey reunia o estilo suave e técnico de Jimmy Noone com a “rugosidade” de Johnny Dodds, mantendo uma magnífica sonoridade o que o levou à categoria dos grandes músicos dos anos 20 quando o Jazz se afirmava.
Vamos ouví-lo em um excelente solo com intenso suingue em meio a uma turma de respeito, no clássico:
Shanghai Shuffle (Gene Rodemich / Larry Conley)
Buster Bailey And His Seven Chocolate Dandies:
Buster Bailey (cl e líder) - Henry "Red" Allen (tp), J.C. Higginbotham (tb), , Benny Carter (sa), Charlie Beal (pi), Danny Barker (gt), Elmer James (b), Walter Johnson (d) e Fletcher Henderson (arr)
Gravação original: 28 /dezembro/1934, New York - Vocalion 2887
Fonte: CD - Buster Bailey Story, 1926-1945 - Jazz Archives 159022 - 1997 – France



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