Em uma de nossas reuniões da A.N.D. comemorou-se o aniversário de Maurício Einhorn. Para nossa surpresa o aniversariante apareceu trazendo um grupo de amigos petropolitanos, todos eles rapidamente se integrando ao nosso ambiente, até porque gostavam de Jazz. Foi um vinte e nove de maio muito festivo que contou até com um mini show de gaitas à cargo de Gabriel Grossi, Maurício e um outro rapaz cujo nome nos escapa.
As folhas tantas,um dos amigos petropolitanos solicitou que eu e Maurício tirássemos um foto juntos para uma surpresa que ele nos queria fazer. Mas, acabou revelando o teor da surpresa
nada mais nada menos do que um CD que ele faria aproveitando uma audição do programa “O Assunto é Jazz”, no qual Maurício Einhorn e Alberto Chimelli ao violão ilustraram a parte de musica ao vivo, que ele gravara na íntegra. A foto seria a capa do CD. O tempo foi passando e até nos esquecemos da promessa do amigo petropolitano.
Eis quando em reunião de outubro chega Maurício e me passa um pacote contendo um CD . Era a prometida “surpresa”, um CD especial tendo na capa a foto tirada na reunião de maio e um encarte cuidadosamente preparado,especificando as músicas e os respectivos autores. Chegando em casa apressei-me em ouvir a peça e foi realmente emocionante .Recordei os programas que fizemos com os amigos músicos. Maurício, Chimelli, Cláudio Roditi, Alex Andrade e a Rio Dixieland Jazz Band numa”Jam Session” improvisada durante uma audição de aniversário de “O Assunto é Jazz”. Naquele tempo, como diziam os antigos, “a escola era risonha e franca” e o nosso Jazz frutificava em pleno ninho do barulhento “roquenrol” que era a “Maldita”, ou seja, a Fluminense FM.
Tempo em que amigos com cinco ou seis carros atravessavam a ponte todas as terças-feiras somente para assistir a nossa audição, sempre levada ao vivo. Dessas visitas foi surgindo o embrião da AND, hoje com vinte anos marcados em seu calendário. Criei uma frase ainda naquele tempo : “Jazz, a música que faz amigos ! “ a qual através dos anos comprova realmente uma verdade. O programa foi sempre uma alegria para quem fazia, para quem assistia e para quem ouvia. Para nossa satisfação ainda dá frutos, com encontros mensais com ex-ouvintes e amigos e as “surpresas” que nos pregam como essa do CD criado pelo amigo petropolitano. Que bom.
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