Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

MUSEU DE CERA # 32 – EDDIE CONDON

16 novembro 2007

Eddie Condon foi um dos jovens músicos brancos do jazz de Chicago os famosos Austin High School Gang denominação essa dada a um grupo de estudantes na década de 20 incluindo Jimmy McPartland – cornet, Dick McPartland – banjo e guitarra, Frank Teschemacher – clarinete, Bud Freeman - saxophone, Jim Lannigan - tuba , Dave North – piano e Dave Tough – bateria.
Albert Edwin Condon, nasceu a 16/nov/1905 em Indiana iniciou ao ukelele e depois no banjo com a Hollis Peavey's Jazz Bandits aos 17 anos. Trabalhou com vários membros do AHSG nos anos 20, inclusive com Bix Beiderbecke. Em 1927 co-liderou com Red McKenzie o McKenzie-Condon Chicagoans um dos mais populares conjuntos de Chicago. Em 1929 Condon trocou o banjo pela guitarra quando foi para New York trabalhar com os Red Nichols' Five Pennies e os Red McKenzie's Mound City Blue Blowers. Uma característica é que se dedicou à guitarra-ritmo. A guitarra tem sido muito empregada desde menores formações como trios, quartetos... até as big bands, fornecendo não só a base rítmica como a harmônica, juntamente com o piano, e muitas vezes sozinha. Quando se especifica o instrumento como sendo RHYTHM GUITAR é porque o instrumentista executa apenas o acompanhamento como parte da seção rítmica, não havendo solo. Alguns guitarristas dedicaram-se, quase que exclusivamente, a tocar na seção rítmica como por exemplo Fred Green (*1911 †1987) e Eddie Condon foi um deles.
Participou de inúmeras sessões de gravação incluíndo uma com Louis Armstrong e outra com Fats Waller em 1929. Em 1938 liderou alguns registros para o selo Commodore com grande sucesso. Durante os anos de 1937 a 44 atuou quase todas as noites no famoso Manhattan Nick's Jazz Club. De 1944 a 45 liderou uma série de gravações em um broadcast semanal transmitidos do Town Hall de NY e em 1945 Condon abriu seu próprio clube funcionando até 1967. Manteve gravações para a Columbia na década de 50 aliás magníficas em não menos magnífica edição atual de caixa da Mosaic Records.
Condon foi o primeiro a utilizar a guitarra tenor de 4 cordas e o maior difusor das concepções rítmicas da escola Chicago de Jazz juntamente com Gene Krupa. A guitarra rítmo aparentemente obscura para a maioria dos ouvintes é essencial para os músicos mantendo a pulsação, ou seja o beat tão essencial na música de Jazz. Além do instrumento, Condon costumava cantar com desempenho até bastante aceitável e nas suas apresentações em night clubs costumava também contar anedotas, dizem que muito bem. Excursionou na Inglaterra em 1957 cuja banda incluía Wild Bill Davison, Cutty Cutshall, Gene Schroeder e George Wettling. Seu último tour foi em 1964, quando tocou na Australia e Japão. Condon veio a falecer a 4/ago/1973 em New York.
CHICAGO RHYTHM KINGS - Eddie Condon (banjo e vocal), Muggsy Spanier (ct), Frank Teschmaker (cl), Mezz Mezzrow (st), Joe Sullivan (pi), Jim Lannigan (tuba), Gene Krupa (bat).
Gravação original: There'll Be Some Changes Made (Billy Higgins / W. Benton Overstreet) de 06/04/1928 - selo Brunswick 4001 (mx C-1885 A) - Chicago
Fonte: CD – Jazz from the Windy City (1927 - 1930) – selo Timeless Historical CBC1021 – 2003- USA

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