Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

KIND OF BLUE, A HISTÓRIA

28 abril 2007

Kind of Blue, a história da obra-prima de Miles Davis é o livro de Ashey Kahn que chega nas nossa livrarias pela editora Barracuda contando os bastidores dessa gravação que, para muitos, é um daqueles discos de se levar para uma ilha deserta. Eu levo !
Tem prefácio do baterista Jimmy Cobb, então o único sobrevivente do sexteto do disco, cujas sessões também participaram Coltrane, Cannonball Adderley, Bill Evans, Wynton Kelly e Paul Chambers.
Como conta Jimmy Cobb em entrevista em 3 de julho de 2000, foi uma surpresa quando convidado a redigir o prefácio, afinal não é escritor e sim músico, mas relata em algumas palavras a energia daqueles momentos e fala sobre cada um dos integrantes.
Diz ele que seria impossível aquela banda soar mal, afinal eram músicos fantásticos, em destaque para Paul Chambers, o melhor dos jovens contrabaixistas na época, da escola de Oscar Pettiford. Sobre Bill Evans, que pensava em alguém obrigado pela mãe a treinar a vida inteira, daqueles que passou por escolas de música e conservatórios e tocou muita música clássica até encontrar seu próprio caminho. Da influência caribenha de Wynton Kelly, de Cannonbal ao estilo de Benny Carter e Parker, de um Coltrane influenciado por Coleman Hawkings, Lester Young e mais tarde por Sonny Rollins e o próprio Miles que, bem, de todos os trompetistas, de Louis Armstrong. Diz ele que Miles sempre quis tocar como Dizzy e que morou com Clark Terry, de quem aprendeu muito. Sobre ele próprio, Jimmy diz que sempre escutou a banda de Billy Eckstine com Art Blakey, além de Gene Krupa, Buddy Rich, Max Roach e Philly Joe.
Referencia Kind of Blue dizendo que consegue ouvir a alma de todos esses músicos neste album, que foi um registro muito diferente do que Miles vinha fazendo na época.

Ashley Kahn é jornalista de música e produtor de rádio. É autor também de A Love Supreme: The Story of John Coltrane´s Signature Album e The House That Trane Built: The Story of Impulse Records.

Nenhum comentário: