Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

BOSSA NOVA FACTS

10 fevereiro 2007

João Gilberto em Milão

Aconteceu no ano de 2000 em Milão, Itália, durante um show de João Gilberto. O historiador e pesquisador da bossa nova Achille Barbieri, um italiano que corre o mundo pela bossa nova e escreve para um noticiário do japão, fã incondicional de João Gilberto, conseguiu uma credencial para o back stage, através de um amigo, sua meta era conseguir apenas um autógrafo do João.

Assim que o show acabou, Achille o viu, era sua oportunidade, ao lado de um segurança que carregava seu violão e uma morena, bem alta, bonita, de uns 20 anos de idade, Achille munido de uma caneta e um papel aproximou-se dele e disse: "João Gilberto, eu queria um autógrafo seu!".

João olhou para Achille e chegou bem perto, quase encostando seus lábios na orelha do excitado Achille e disse com a molemolencia do baiano: "Rapaz, eu estou tão cansado!".

Ele virou-se e foi-se embora.

Achille ficou embasbacado com a atitude do seu mais venerado músico, mas logo viu que era um fenomeno típico do baiano João, ficou sem o autógrafo mas feliz por ter o João falado com ele.

Achille me contou esse fato num encontro recente na Modern Sound.

É duro saber que na cidade francesa de Dijon, durante a noite, existe mais gente tocando bossa nova do que no Brasil inteiro. Um país que devia comemorar anualmente o Tom Jobim, não só durante seu octagésimo aniversário.

Viva a Bossa Nova!

Nenhum comentário: