Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

QUEBRANDO BARREIRAS

12 maio 2006

Nos circuitos de jazz americano ou em qualquer discussão onde o assunto é jazz, qualquer um que quebre a regra do blues & swing não é muito bem visto.
E foi principalmente isso que o grupo sueco E.S.T. - Esbjorn Svensson Trio - fez quando apresentou sua música baseada na fusão da eletrônica pop, rock, drum´n´bass (ou seja lá o que isso for) e o lirismo clássico, onde algum desses elementos representam uma verdadeira heresia aos mais puristas de jazz.
E é com essa identidade que o E.S.T. liderado por Esbjorn Svensson ao piano, Dan Berglund ao contrabaixo e Magnus Olstron na bateria, vem conquistando espaço na América, berço do jazz, e que está estampada na capa da DownBeat deste mês de Maio.

A reportagem enfoca a dificuldade e o preconceito quando lá estiveram em 2002 e o reconhecimento que a música do Trio tem, e sempre teve, na Europa ao longo dos seus 13 anos de existência.

Particularmente, sou fã do grupo, apesar de suas influências pouco naturais dentro do cenário do jazz, não que eles não as tenham. Ao mesmo tempo, o grupo demonstra uma grande energia em sua música e uma dinâmica e uma sinergia entre os músicos que faz com que suas improvisações fluam de uma forma muito natural, intensa, e que nos leva a um encontro com o que poderíamos chamar de "novo".
Talvez não sejam tão inovadores, mas enquanto outros nomes surgem levantando bandeiras de que fazem uma nova idéia musical, entre outros o Medesky, Martin & Wood, tão badalado, o E.S.T. até que soa bem original.

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