
E foi principalmente isso que o grupo sueco E.S.T. - Esbjorn Svensson Trio - fez quando apresentou sua música baseada na fusão da eletrônica pop, rock, drum´n´bass (ou seja lá o que isso for) e o lirismo clássico, onde algum desses elementos representam uma verdadeira heresia aos mais puristas de jazz.
E é com essa identidade que o E.S.T. liderado por Esbjorn Svensson ao piano, Dan Berglund ao contrabaixo e Magnus Olstron na bateria, vem conquistando espaço na América, berço do jazz, e que está estampada na capa da DownBeat deste mês de Maio.
A reportagem enfoca a dificuldade e o preconceito quando lá estiveram em 2002 e o reconhecimento que a música do Trio tem, e sempre teve, na Europa ao longo dos seus 13 anos de existência.
Particularmente, sou fã do grupo, apesar de suas influências pouco naturais dentro do cenário do jazz, não que eles não as tenham. Ao mesmo tempo, o grupo demonstra uma grande energia em sua música e uma dinâmica e uma sinergia entre os músicos que faz com que suas improvisações fluam de uma forma muito natural, intensa, e que nos leva a um encontro com o que poderíamos chamar de "novo".
Talvez não sejam tão inovadores, mas enquanto outros nomes surgem levantando bandeiras de que fazem uma nova idéia musical, entre outros o Medesky, Martin & Wood, tão badalado, o E.S.T. até que soa bem original.
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