Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

NOVO TRABALHO DE LENY ANDRADE E ROMERO LUBAMBO

23 maio 2006

Gravado em NY há 2 anos, saiu da gaveta mais um trabalho em duo da Leny Andrade com o violonista Romero Lubambo.
Lua do Arpoador está sendo lançado no Brasil pelo selo Biscoito Fino.
Bom, ouvi e gostei.
Primeiramente, porque Romero Lubambo está reinando absoluto no violão improvisado, muitíssimo bem harmonizado e arranjado. E Romero neste formato de duo já deixou sua marca em outros projetos com Mauro Senise, Lica Cecato, Rildo Hora, Cesar Camargo Mariano e a própria Leny Andrade quando lançaram juntos em 1994 o cd Coisa Fina.

Leny é a voz da bossa. Seu timbre grave, vigoroso, é sempre uma referência e aqui está em forma absoluta. Alias, Leny é única cantora que tem uma semana reservada anualmente na agenda do Blue Note de NY.

Neste novo trabalho, temas como Influência do Jazz (Carlos Lyra), como disse Leny de uma forma "que você nem imagina", Triste (Jobim) em um andamento mais rápido, Mandingueiro (Aldir Blanc) e Bluesette (Toots Thielemans) fazem o ponto alto do disco em versões contagiantes. Aliás, a versão para Bluesette é um show a parte, Leny esbanjou categoria no vocalise e em todo o trabalho o violão de Romero Lubambo foi a combinação perfeita, não só na base, essencial neste formato de duo, como nos improvisos, simplesmente solo.
E Leny Andrade foi muito enfática, "ele toca fogo mesmo", diz ela.

Vale conferir !

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