Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

LUIZ AVELLAR TRIO no concerto CJUB@CLASSICO.JAZZ - 27 de abril, 5ª feira, 21:00, Mistura Fina

21 abril 2006


André Previn, Friedrich Gulda, Bill Evans, Jacques Loussier, Andrzej Jagodzinski, Eugen Cicero e mesmo Daniel Baremboim são apenas alguns dos artistas que se notabilizaram pelo interesse em mesclar as linguagens do jazz e da música clássica. Mas inúmeros outros jazzmen flertaram e continuam flertando com o idioma nos dias de hoje, como Ron Carter, Sir Rolland Hanna e Uri Caine, por exemplo.

Só mesmo músicos notáveis e com talento incomum são capazes de trafegar, com igual desenvoltura, nestes dois mundos, que, juntos, representam, sem dúvida, a mais sofisticada produção musical já realizada pelo homem.

De um lado, o swing é perceptível, de certa forma, em obras de Bach, Beethoven e de tantos outros compositores, desde o Barroco, passando pelos períodos Clássico, Romântico e Impressionista, até autores Modernos e Contemporâneos, como Shostakovitch e Gershwin, estes, inclusive, escrevendo diretamente para Jazz.

De outro, a música dos músicos, como se convencionou chamar o Jazz, tem, em sua gêese, o pilar da harmonia - e mais, a busca incessante pela sofisticação técnica e harmônica - fincado exatamente na música de concerto ocidental, presente desde as brass bands precursoras da “única forma original de arte norte-americana”.

Mas “jazzificar” o Clássico, objeto do próximo dos cada vez mais ambiciosos projetos do CJUB, é tarefa deveras árdua, que, entre nós, dificilmente poderia deixar de ser entregue ao consagradíssimo LUIZ AVELLAR.

O trio do pianista, integrado por SÉRGIO BARROZO (contrabaixo) e CARLOS BALA (bateria), forma, sem dúvida, um dos conjuntos mais abalizados para este concerto especialíssimo, todos sendo, por décadas, ícones em seus instrumentos e com consagradoras passagens pelas carreiras de praticamente todos os grandes nomes da MPB e de nossa música instrumental.

Obras de BACH, CHOPIN, DEBUSSY, RACHMANINOV e SCRIABIN, entre outros, serão revisitadas dentro da perpectiva da improvisação jazzística, amalgamando, a um só tempo, lirismo e swing, como raramente no Brasil se viu, o que, por si só, torna imperdível o espetáculo.

LUIZ AVELLAR TRIO

< CJUB@CLASSICO.JAZZ >

LUIZ AVELLAR, piano;
SERGIO BARROZO, contrabaixo;
CARLOS BALA, bateria.

27 de abril, 5ª feira, 21:00
Mistura Fina
Av. Borges de Medeiros, 3.207, Lagoa
Ingressos no local ou pelo site www.ticketronics.com.br
Produção: CJUB, JAZZ & BOSSA

Nenhum comentário: