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STEVE KUHN " PRIMEIRO DISCO "
23 fevereiro 2006
Steve Kuhn talvez o mais fiel seguidor do gênio das teclas prêtas e brancas Bill Evans, e que continua se apresentando na noite de New York, teve lançado em CD no Japão (sempre lá) o seu primeiro trabalho, chamado apenas "1960", acompanhado de dois musicos que dispensam qualquer maior comentário, como o lendário contrabaixista Scott LaFaro, falecido precocemente em desastre de automóvel (e que também tocou com Bill nas suas primeiras jornadas, inclusive no premiado "Sunday At Village Vanguard") e do grande baterista Pete La Roca.
Quanto ao CD, sua primeira faixa é Little Old Boy, bem ritmada e onde Kuhn sai decolando em menos de meia pista, mostrando desde ali que super-pianista teríamos a conhecer, demonstrando perfeito conhecimento e tecnica do teclado, com LaFaro dominando por inteiro seu instrumento com solo característico da cêpa Lafariana...
O segundo tema Bohemia After Dark, mantém o mesmo clima, um pouco mais sincopado e evidenciando a total interação do trio. A seguir, outro standard, What´s New, desta vez na forma de balada romantica bem ao estilo de Bill Evans e com um toque de Debussy, mais lenta que as versões mais tradicionais e com as baquetas e vassourinhas varrendo as lágrimas então derramadas.
Finalizando a sessão (alguns LPs tinham na época apenas 5/6 faixas, com um pouco mais de 30 minutos) duas versões do clássico "milesdavista" So What, sendo a primeira calcada no arranjo original gravado pelo próprio em 59 no famoso "Kind Of Blue" cujo pianista era Bill Evans, e aí acho não ter sido conhecidência, mas aqui destaco mais uma vez a criatividade do LaFaro, que mantém o tema sempre vivo.
A segunda como alternate take, se apresenta bem mais "bebop", com todos mais soltos como convém a uma faixa alternativa e com total liberdade para o vôo final do trio, ainda moderno e atual, mesmo passados mais de 45 anos de sua gravação.
Cheers, Steve Kuhn, Scott LaFaro e Pete La Roca!!!
Last, but not least, registro o recebimento do maravilhoso CD em duo (coisa rara no Brasil, até onde sei) do confrade pianista Alberto Chimelli com Luiz Alves no contrabaixo, contando ainda com a participação do Maurício Einhorn, que valerá uma resenha em breve.
Sá
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