Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

DO MESTRE COM CARINHO

19 fevereiro 2006

Os comentários do confrade BKessel neste blog são sempre muito interessantes e pertinentes. Ele demonstra ser uma pessoa inteligente e sensível que gosta mesmo de música e não apenas de exibicionismo intelectualóide e circense.

Ontem, apesar do medo de uma cidade congestionada pela concentração em Copacabana, o Mistura fina encheu. Gente vinda de todos os cantos para apreciar o mestre e sua arte. Sua improvisação célebre e suas citações cada vez mais inusitadas o tornaram um ícone, uma referência, alguém que tem domínio total do instrumento e da harmonia.

Estiveram lá músicos importantes. Na 1ª noite estavam o maestro Júlio Barboza, os bateristas Duduka da Fonseca e Pascoal Meireles, o gaitista Gabriel Grossi. Na 2ª noite Gilson Peranzetta, Marcos Szpilman, Sérgio Galvão e Cliff Corman. Ao descer, após o show, Osmar Milito, que se apresentava acompanhado dos excepcionais Mattoso e Barata, não resistiu a uma homenagem pública, executando uma reverente "Batida Diferente".

Sem desmerecer grandes músicos como os citados no comentário anterior, grandes gaitistas da nova geração, compará-los (e eles próprios concordarão) seria como comparar Mozart a outros compositores de sua época. Mauricio Einhorn transita em uma esfera diferente. Uma esfera espiritual que há muito transcendeu o mundo da matéria. Um ser humano generoso, simples e humilde que transpira música por todos os poros. Que realiza uma alquimia com a sua harmônica elevando seus ouvintes a um universo de pura inspiração.

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