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NOSSO PATRONO: DICK FARNEY (Farnésio Dutra da Silva)
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DO MESTRE COM CARINHO
19 fevereiro 2006
Ontem, apesar do medo de uma cidade congestionada pela concentração em Copacabana, o Mistura fina encheu. Gente vinda de todos os cantos para apreciar o mestre e sua arte. Sua improvisação célebre e suas citações cada vez mais inusitadas o tornaram um ícone, uma referência, alguém que tem domínio total do instrumento e da harmonia.
Estiveram lá músicos importantes. Na 1ª noite estavam o maestro Júlio Barboza, os bateristas Duduka da Fonseca e Pascoal Meireles, o gaitista Gabriel Grossi. Na 2ª noite Gilson Peranzetta, Marcos Szpilman, Sérgio Galvão e Cliff Corman. Ao descer, após o show, Osmar Milito, que se apresentava acompanhado dos excepcionais Mattoso e Barata, não resistiu a uma homenagem pública, executando uma reverente "Batida Diferente".
Sem desmerecer grandes músicos como os citados no comentário anterior, grandes gaitistas da nova geração, compará-los (e eles próprios concordarão) seria como comparar Mozart a outros compositores de sua época. Mauricio Einhorn transita em uma esfera diferente. Uma esfera espiritual que há muito transcendeu o mundo da matéria. Um ser humano generoso, simples e humilde que transpira música por todos os poros. Que realiza uma alquimia com a sua harmônica elevando seus ouvintes a um universo de pura inspiração.
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