Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

MATÉRIA DO MESTRE LOC NO JB DESTA DATA

25 janeiro 2006

[Outra de nossas referências históricas, o ora residente Mestre Luiz Orlando Carneiro, LOC aqui no nosso grupo, dá sua opinião sobre o que deveremos - aqui vou roubar uma expressão que tenho ouvido ultimamente por conta dos estudos em Psicologia da minha mulher - experenciar (bonito, não?) na noite de amanhã no Mistura Fina. A qualidade intrínseca dos três monstros que lá estarão faz com que a expectativa e os minutos se agigantem. Leiam a transcrição do artigo do LOC hoje, no JB, e digam se estou exagerando.]

Jazz brazuca tipo exportação

Radicado nos EUA, Brazilian Jazz Trio toca amanhã no Rio

Luiz Orlando Carneiro

O pianista Hélio Alves, o baterista Duduka da Fonseca e o baixista Nilson Matta - há muitos anos radicados nos Estados Unidos - são dos poucos músicos brasileiros integrantes da ''primeira liga'' do jazz em Nova York, ao lado de compatriotas aqui mais afamados, como a pianista-vocalista Eliane Elias e Claudio Roditi (décimo lugar, entre os trompetistas, na eleição dos melhores músicos de 2005 feita pelos leitores da conceituada revista Down Beat).
Reunidos no Brazilian Jazz Trio, Hélio, Duduka e Nilson voltam a se apresentar no Rio, depois de dois anos, amanhã, às 21h, no palco do Mistura Fina, dando seqüência ao projeto Chivas Lounge, produzido mensalmente pelo CJUB (Charuto Uísque Jazz Blog) - a mais ativa, exigente e influente confraria de jazz do Rio (www.cjub. com.br). O ingresso custa R$ 20.
Embora não tenha ainda freqüentado listas dos dez mais das revistas e sites especializados em jazz, o paulista Hélio Alves, 39 anos, gravou como líder os álbuns Trios (1998) e Portrait in black and white (2003), muito bem recebidos pelos críticos. No primeiro CD (gravadora Reservoir 156), o mais técnico, o consistente e inventivo pianista de jazz brasileiro (só o carioca David Feldman ameaça sua hegemonia) gravou algumas faixas com Duduka e Matta (Song for Claudio, Bala com bala, O grande amor), e outras com o baixista John Patitucci (atualmente no quarteto de Wayne Shorter) e o baterista Al Foster (Bolivia, My ship e There is no greater love).
Já Portrait in black and white (também lançado pela Reservoir 176), em trio com os notáveis Matt Wilson (bateria) e Santi Debriano (baixo), consolidou definitivamente o prestígio do pianista brasileiro, ex-aluno do Berklee College of Music de Boston. Ken Dryden, do conceituado site All Music Guide, recomendou ''calorosamente'' o CD; o célebre crítico Ira Gitler também foi efusivo ao avaliar que se tratava de um ''esplendoroso surgimento de um novo astro''.
Duduka da Fonseca mora há 31 anos em Nova York, onde possui uma escola de formação de bateristas. Já tocou com ''todo mundo'', seja straight, seja brazilian jazz: de Lee Konitz a Maucha Adnet (sua mulher); de Joe Lovano a Paquito D'Rivera; de Joe Henderson a Dianne Reeves; de Kenny Barron a Raul de Souza. Em 1990, Duduka criou o vitorioso Trio da Paz (com Nilson Matta e Romero Lubambo, violão), que já gravou cinco álbuns, com destaque para Partido out e Cafe (ambos da Malandro Records).
Nilon Matta é ''um dos mais completos baixistas brasileiros em atividade'', de acordo com o crítico José Domingos Raffaell, um dos mestres da confraria CJUB. Lembra Raffaelli que Nilson formou, em 1990, com o extraordinário pianista Don Pullen (1941-1995) e o saxofonista Carlos Ward, o quinteto African Brazilian Connection, que deixou três registros na Blue Note (Kele mou bana, Ode to life e Live at the Montreux Festival).

[Quem estiver no Rio e perder essa é coroinha lá em Boston!]

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