Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

FROM LISBOA, JAZZ

23 novembro 2005


O e-mail veio de Lisboa, via João Carlos Sacramento, meu primo milenar, ou o pouco que me resta de sangue lusitano nas veias. E dizia assim:” São dez standards da canção portuguesa e um tema original sobre poema de José Carlos Ary dos Santos. Paula Oliveira, o rosto que muitos reconhecem como professora de canto no concurso Operação Triunfo, e a voz que nem todos sabem ser referência do melhor jazz vocal que por cá se faz, interpreta uma selecção de repertório da música a que se convencionou chamar ligeira. O resultado chama-se Lisboa que Adormece e chega hoje às lojas. Um trabalho em que a cantora partilha a assinatura com o contrabaixista Bernardo Moreira e que pretende demonstrar que "há uma forma muito própria de dizer jazz em português".
Evidente, o CD , em anexo. Tenho, por paixão, duas cantoras e “pessoas” com espaço cativo em meu coração. Wanda Sá e Lucinha Lins. Estive com Lucinha aqui em Londrina. Enfiei o CD na bolsa dessa minha deusa - questão pessoal, de pura admiração mesmo. Dias depois, no telefone, ela me me diz: “Só você mesmo para aparecer com uma coisa assim, jazz português da melhor qualidade!”. Mandei prá Wanda também , via Sazz.
Emocionante, atmosfera de Bill Evans em seus áureos tempos. Letras incríveis. Uma cantora talentosa, com um bom-gosto raro. Leo Tardin, pianista, super craque. Além do surpreendente baixista, Bernardo Moreira, co-autor da aventura. Uma aventura imperdível. Sem mais detalhes, deixo à curiosidade dos nossos fogosos cejubianos.

PS. Dos tais standards da música portuguesa, confesso, não conhecia nenhum. Mas é bom para perceber que ninguém sabe nada. Muito menos eu. Pago prá ouvir. Nada similar foi feito recentemente no Brasil, se "o assunto é jazz". Valeu, primo, obrigado.

Nenhum comentário: