Os nítidos resultados já começam a aparecer nas notas que essas produções alternativas vem alcançando nos "tastings" às cegas - quando grupos de conhecedores e especialistas provam diversos produtos sem saber o que estão fumando, para poderem de maneira isenta, dar suas avaliações.
Há diversos charutos dessas procedências alcançando notas acima de 90, um patamar bastante elevado e inconcebível para charutos não-cubanos até uns 8 anos atrás. Foi com essa nota, inclusive, que na categoria Churchills, o nicaragüense Padrón 1964 Anniversary Series chegou em primeiro, seguido por outro conterrâneo, o Condega Cuban Seed Corojo 1999 com 89 pontos, enquanto o primeiro cubano, um Quai D'Orsay Imperiales, chegou em quarto com 88 pontos, empatado com o dominicano H.Upmann Chairman's Reserve, na última experimentação coletiva.
Como curiosidade, as demais 3 primeiras colocações, nas outras categorias:
Coronas: Em 1o., o hondurenho Hoyo de Monterrey Dark Sumatra Ebano (89 pts.); em 2o., o La Flor Dominicana Grand Maduro no. 7 (89 pts.) e em 3o. o dominicano Romeo y Julieta 1875 Cedros de Luxe no. 2, com a mesma pontuação, aparecendo em quarto lugar o primeiro cubano com a mesma nota, o Trinidad Coloniales.
Coronas Gordas: Empate triplo com 89 pontos, entre o cubano Flor de Rafael Gonzales Corona Extra, o hondurenho Gran Habano Connecticut Gran Robusto No.1, e outro cubano, o Punch Punch desta bitola. O charuto de Honduras, disponível para os americanos custa meros 3,80 dólares, enquanto os cubanos que o cercam custam entre 10 e 11 libras esterlinas em Londres.
Figurados: Nicarágua e Honduras empatam em primeiro lugar com 90 pontos, o Bucanero Salsa e o Camacho Corojo Diadema respectivamente representando seus países de origem, com o dominicano Arturo Fuente Hemingway Series Short Story vindo em terceiro com 89 pontos, precedendo o primeiro cubano, o Diplomaticos No.2, com 88 pontos.
Robustos: Neste calibre Cuba parece retomar sua liderança histórica, com os dois primeiros lugares, sendo o primeiro, o Vegas Robaina Famoso o de maior nota absoluta, com 92 pontos, seguido do H. Upmann Connoisseur No.1 com 91 pontos, e em terceiro aparece o dominicano Davidoff Millenium Blend Series Robusto. Daí em diante, supreendentemente, não aparecem outros cubanos nesta categoria, sendo que até o patamar de 84 pontos há uma profusão de nicaragüenses, dominicanos e hondurenhos.
Na ilustração, dados do nicaragüenho considerado destaque da semana passada pela revista. Um detalhe: perto dos preços internacionais dos puros cubanos, um figurado com essa alta nota de qualidade, pela baixa nota de US$6,00 (lá, claro), tem tudo para fazer a alegria dos amantes da fumaça espessa.
 
 
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