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UOL, OU A DESINFORMAÇÃO
02 abril 2005
Tom Zé, ao lado de alguns oportunistas como Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção, músicos de ocasião e primários, não podem representar o que há de melhor na música paulistana. Uma enorme injustiça aos craques maravilhosos que lá existem. Feitosa define TZ como uma "inteligência anárquica", eufemismo plástico de enganador. E diz mais:"Já reparou que a vanguarda sempre vem de São Paulo? Desde a Tropicália, passando pela Lira Paulistana até hoje. Parece que a grande cidade tem um carinho maior com quem é diferente e inova".
Miele entrevistando Tom Zé. Vem a pergunta básica: “Quando percebeu que seria um músico profissional?” Resposta:”Eu nem tinha idéia. Não sabia nada ( e ainda não sabe) de música..."Miele, claro, sem graça, encerrou o papo. E agora o tal CD. Vejam a pérola dita por Tom Zé:”O pagode e a mulher têm em comum o fato de serem dois excluídos, e eles vêm reivindicar seus direitos nessa opereta. Tanto o gênero musical quanto as mulheres são segregados. Um, culturalmente, as outras política e sexualmente”.
O que irrita é que a internet dá espaço a bajuladores comprometidos e imbecis de plantão que acham – e devem ter certeza – que estão lidando sempre com idiotas.
Ao lado de Miles Davis, nosso Hermeto disse aos americanos:"Para mim, o pai da música é a harmonia; a mãe, o ritmo". Pela mesma ótica, essa pseudo vanguarda paulistana está irremediavelmente órfã.
PS. Tom Zé nem faz a diferença entre o pagode original e o pagode paulistano (Negritude Jr. e aberrações do gênero).
PS II. Sobre Arrigo e Itamar (recentemente falecido), falo com total conhecimento de causa. Os dois sairam de Londrina e se incorporaram ao "underground" paulistano, aliás pródigo em acolher supostos "gênios".
PS III. Enquanto isso, Zé Luiz Mazziotti, um dos maiores cantores criados em São Paulo - que o diga Raffaelli - não conseguiu até hoje lançar oficialmente o seu lindo CD em homenagem ao Chico Buarque, aliás com um tempêro jazzístico raro e valorização dos músicos participantes.
PS IV. Mil perdões adiantados. Afinal, o assunto musical do blog é jazz. Mas estava indignado com tantos absurdos.
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