Alan Broadbent, Oscar Castro Neves, Jeremy Lubbock, Carol Welsman, Chris Botti, Peter Cincotti, Brian Bromberg (baixo), Jeff Hamilton & Vinnie Colaiuta (bateria), John Clayton (baixo), Billy Childs Trio, entre outros menos cotados. Este é o cast irretocável do CD. O repertório navega entre clássicos como “Summetime” e “Someone To Watch Over Me” (Gershwin), passa por um antigo top ten de Neil Sedaka (“Breaking Up Is Hard To Do”), em duo com o também "lolito" Peter Cincotti, revisita o bolero “What A Difference A Day Makes” e desagua em outros standards como “Sentimental Journey” e “On A Slow Boat To China” – aqui com a participação de Carol Welsman.
Se o apelo é comercial – Foster não joga barato – há uma nítida e honesta intenção de jazz. Não só pelos músicos – quase todos jazzistas – mas pelo refinamento dos arranjos. Olstead, apesar da idade, não se limita a repetir as versões consagradas de outras cantoras. Consegue, a seu modo, um tempero no mínimo simpático às suas interpretações. Outro apelo também importante: talvez se Stanley Kubrick, em 62, pudesse hoje escolher entre Sue Lyon e Reneé Olstead para compor a sua “Lolita”, o também saudoso James Mason – interessado direto – poderia tender para o lado dessa jovem e atraente texana de Houston.
Em tempo: lançado nos EUA pela Warner - 25 de maio - recebeu 3 estrelas (AMG). Aliás, nossa Lolita completará 15 anos amanhã (18 de junho). Cheers!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário