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CAROL WELSMAN, Mistura Fina, 04/6/2004, 1º set - @
14 junho 2004
Com direção musical de Oscar Castro Neves (violão e sinth-guitar), que escalou Sérgio Barroso (contrabaixo) e Téo Lima (bateria) para a curta temporada no Mistura, a cantora canadense, ao engatar Coração Leviano (P. da Viola) a, também em ritmo de samba, Just One of Those Things (Porter), gerou uma ótima "pressão" e impressão, que infelizmente dissiparam-se em seguida, em meio ao equívoco dos arranjos, pontuados pelos constrangedores - e absolutamente desnecessários - "efeitos" de pedal sinth do violonista.
A interação entre ambos, entretanto, nas passagens instrumentais, merece aplauso, já que é nada fácil o entendimento de dois instrumentos melódico-harmônicos tão completos, como o piano e o violão.
Um Every Breath You Take (Sting) arrastadíssimo - e por isso desfigurado - desprezou o bounce pelo qual, exatamente, a música tornou-se um dos hits mais atraentes desde os anos 80.
Por outro lado, o fato de Welsman cantar de modo quase sempre simples, direto e sem firulas - sabendo dizer a letra e expor a melodia - denota um amadurecimento incomum entre suas contemporâneas, virtude esmiuçada em Slow Boat to China (Loesser).
Após duas canções de autoria e entoadas só por Castro-Neves (Onde Está Você e A Fool I Know), Welsman retornou ao palco com Cheek to Cheek (Berlin), quando, pela primeira vez, arriscou o scat, com resultados modestos.
Não deixou de surpreender, então, a chamada do instigante tema de Chick Corea, La Fiesta, a compor tão "correto" set list, muito embora conseguissem a "proeza" de "amaciar" as intrincadas harmonias da composição, com isso tornando-a inodora e insípida.
Smile (Chaplin) e Chanson de Maxence (Legrand), este último em novo - e infeliz - arranjo "bossado", fecharam o set, levando à convocação para o bis, com Corcovado (Jobim) e Flor de Lis (Djavan), que serviram de momento karaokê para uma platéia bem mais sorridente e satisfeita, com toda a franqueza, que o cronista.
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