
Aqui você vai encontrar as novidades sobre o panorama nacional e internacional do Jazz e da Bossa Nova, além de recomendações e críticas sobre o que anda acontecendo, escritas por um time de aficionados por esses estilos musicais. E você também ouve um notável programa de música de jazz e blues através dos PODCASTS.
Apreciando ou discordando, deixem-nos seus comentários.
NOSSO PATRONO: DICK FARNEY (Farnésio Dutra da Silva)
..: ESTE BLOG FOI CRIADO EM 10 DE MAIO DE 2002 :..
Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna
CHIVAS JAZZ FESTIVAL 2004 - 8/4/2004 - COTAÇÕES
24 maio 2004
Sobrevivendo ao Saara sonoro que fechou a noite anterior, encontramos em Richard Galliano um merecido "oásis", alocado "na medida", na noite de encerramento desta última edicão do Chivas Jazz Festival.
Catedrático em todos os gêneros onde o acordeon transformou-se em protagonista (tango, chanson française e até o forró e afins nordestinos), Galliano mostrou a classe, a técnica, a paixão e, acima de tudo, a emoção de sua arte instantaneamente apreendida pela audiência, virtude privativa de pouquíssimos músicos.
O French Touch Quartet, formado por Joel Xavier (guitarra), marcantemente influenciado pela música flamenca; Jean Philippe Viret (contrabaixo), o mais afinado de todos os baixistas deste Festival, não a toa o atual líder da L'Orchestre de Contrebasses; e pelo baterista Jean Luc Danna, sideman perfeito para o grupo, brindou-nos, sob a direção do iluminado líder, com temas próprios e de Piazzolla (Libertango), deixando para o fim Bebe, homenagem a Hermeto Paschoal, para a qual assumiu a bateria o brasileiro Boto, numa verdadeira festa para olhos e ouvidos plenamente realizados.
THE SUN RA ARKESTRA - @
Em contrapartida, pena tenha-se encerrado o festival com uma big band de 2ª (?) categoria - não a Sun Ra Arkestra de outrora, bom frisar - mas, certamente, a que aqui esteve, fechando a noite de sábado, sob a liderança de Marshal Allen.
Arranjos requentados, batas e turbantes em profusão, caras pintadas, músicos cantando e dançando no meio da platéia, acrobacias na frente do palco, enfim, alegorias demais para música de menos.
Eles se divertem o tempo todo. Mas, e nós?
A orelinha singela vai para John Ore, legendário baixista que tantos anos acompanhou Monk, e que, mesmo cego (assim ouvi) e apesar da idade (70 anos), mantém pulso e solidez impressionantes.
Um encerramento melancólico, incapaz, porém, de apagar o êxito, por vezes olímpico, que o Chivas Jazz deste ano logrou alcançar, ao menos com a vinda de Louis Hayes, Steve Kuhn, David Galliano, Bud Shank, Raul de Souza, Tom Harrel e Andrew Hill.
Nenhum comentário:
Postar um comentário