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Jorge Guinle (1916-2004)
09 março 2004
A preciosa concepção dada por Bene-X ao "Jazz Panorama" teve em Marcelink a expressão maior de todas as nossas produções até aqui – não tratemos de aspectos técnicos -, dada a aura de emotividade que pairou em todo o Mistura Fina.
Estive com Jorginho Guinle uma única vez em minha vida, numa noite iluminada, em que, durante aquelas horas, consegui compreender, em toda a sua extensão, o significado da palavra elegância. Seu sorriso contagiante revelava o estado de felicidade com a justa homenagem, e a foto histórica de todos nós o ladeando, ele soprando o saxofone, em pleno palco do Mistura Fina, deve ser eleita como a referência definitiva do CJUB, perpetuando aquela velha amizade de algumas horas.
Lembro-me que a homenagem de Marcelink a cada um de nós, dias antes do memorável evento, estampava a real fraternidade que impera no CJUB; agora, refletindo a respeito da sentida perda, tenho certeza que Jorginho Guinle foi mais que um membro honorário do CJUB, talvez o marco de uma nova etapa, em que alçaremos vôos mais altos, com produções mais ousadas, e tendo como norte o jazz, paixão de toda a sua vida.
Hoje, revendo a dedicatória feita naquela noite em meu exemplar do Jazz Panorama – “ao nosso Fraguinha, saudações do Jorginho” -, fico imaginando a recepção feita no céu, com solos do próprio Charlie Parker e dry martinis servidos, com paixão, por Ava Gardner.
Descanse em paz, companheiro.
Amém.
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