Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

4o. Concerto da Série Chivas Jazz Lounge
Quinteto de Edson Lobo apresenta-se no Restaurante Epitácio

19 agosto 2003

O quinteto de jazz do baixista Edson Lobo será a atração de quarta-feira, dia 27, a partir das 21 horas, no lounge do Restaurante Epitácio (Av. Epitácio Pessoa nº 980, na Lagoa - tel. 2522.1999), dando seqüência ao Projeto Chivas Jazz Lounge, patrocinado pelo Whisky Chivas Regal e idealizado pelos membros deste blog.
A produção deste concerto será de José Sá, um dos membros fundadores do CJUB. O quinteto é integrado por Edson Lobo (baixo), Paulinho Trompete (também flugelhorn e trombone de válvulas), Ricardo Pontes (sax-alto e flauta), Fernando Moraes (piano) e Wallace Cardoso (bateria).

Edson Lobo é um dos mais articulados baixistas brasileiros, com vasta experiência no Brasil e no exterior. Edson foi uma revelação precoce. Aos 18 anos estreou profissionalmente integrando o trio original do pianista Dom Salvador, um dos primeiros conjuntos a aderir ao samba-jazz, com o qual gravou seu primeiro disco para a extinta Mocambo. Naquela época, teve a oportunidade de estudar com o baixista americano Cecil McBee, que o orientou nos segredos da execução do instrumento. Talentoso, tocou no lendário Beco das Garrafas, desenvolvendo seu estilo. Em 1966 integrou o quarteto do saudoso saxofonista Victor Assis Brasil que gravou o álbum “Desenhos”, o primeiro da discografia do maior músico brasileiro de jazz de todos os tempos. Mais tarde foi para a França com sua esposa, a cantora Tita, onde formou o Trio Camará com Fernando Martins (piano) e Nelson Serra dos Santos (bateria), que gravou em Paris um disco para o selo Barclay.

Regressando ao Brasil, ingressou na Orquestra Sinfônica Brasileira, na qual atuou por mais de 10 anos. Bastante solicitado por inúmeros músicos e cantores, tocou com Antonio Carlos Jobim, Edu Lobo e inúmeros outros. No início dos anos 80 gravou com sua esposa o álbum “Novidade de Vida”, com repertório de composições originais evangélicas, recentemente lançado na Inglaterra. Na década de 90 radicou-se em Boston, nos Estados Unidos, permanecendo três anos. De volta ao Brasil, vem atuando proflicamente com diversos conjuntos e cantores, incluindo a cantora Thais Fraga, Tomás Improta, Haroldo Mauro Junior, Dario Galante (que esteve no primeiro concerto CJL) e muitos outros.

Paulo Roberto de Oliveira, o Paulinho Trompete, adotou esse nome artístico porque assim é chamado pelos músicos, tal sua identificação com o instrumento que toca. No final dos anos 70 foi para New York, onde permaneceu algum tempo, tendo oportunidade de tocar nas orquestras de Thad Jones-Mel Lewis e de James Brown. Voltando ao Brasil, fez parte do revolucionário conjunto O Nosso Sexteto, liderado pelo baxista Zerró Santos, que foi uma sensação na música instrumental brasileira, ao lado de Roberto Marques (trombone), Cacau (sax-tenor), Idriss Boudrioua (sax-alto, presente também ao 1o. CJL) e Theomar Ferreira (bateria). . Improvisador de mão cheia e conhecido por seu estilo vibrante, Paulinho passou a executar o trombone-de válvulas há alguns anos, tocando e gravando com a grande maioria dos conjuntos instrumentais brasileiros.

Fernando Moraes é um dos mais ativos pianistas da cena carioca. Irmão do pianista, vibrafonista e compositor Jota Moraes, há anos integra o quarteto de Mauro Senise, com quem tocou em inúmeros concertos e gravou vários discos. Ele também é bastante solicitado por outros músicos. Sua versatilidade permite-lhe tocar diversos estilos, sendo uma garantia para os grupos que integra.

Ricardo Pontes possui longa folha de serviços, atuando e gravando com a maioria dos conjuntos e cantores brasileiros. Há anos integra a banda do pianista, cantor e compositor Johnny Alf, com quem se apresentou em inúmeros concertos e shows. Ele também integrou os conjuntos de Nana Caymmi, Ney Matogrosso, Lisa Ono, João Donato, Joyce, Ricardo Silveira, entre diversos outros.

Wallace Cardoso despontou recentemente como um dos talentos da nova geração de bateristas brasileiros. Ele também toca com o renomado pianista Osmar Milito e integra o Continentrio, do pianista Kiko Continentino.

(por José Domingos Raffaelli)

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