bem distintas. A primeira, o pianista, com o surgimento do King Cole Trio em 1939 - ele foi o criador dessa formação hoje clássica do jazz, apenas trocando a bateria por uma guitarra, aproveitando-se de seu exuberante "swing", uma característica que influenciou gerações, como Oscar Peterson e Ahmad Jamal. A segunda, o cantor, que vendeu dezenas de milhões de discos pela Capitol Records.
Há quem diga que Nat era figura carimbada no início dos 40 em todos os bares
de Los Angeles. E foi num deles que nasceria o vocalista. "Sweet Lorraine" (Burwell /Parish) foi um tema de cabeceira do Nat. Quando se preparava para tocá-lo, surge um frequentador mamado por várias doses de uísque e insiste para Nat também cantar a música, pedido negado imediatamente. Mas o indivídio era assíduo frequentador da casa e dava bons lucros semanais. O dono do bar acabou convencendo Nat a cantar. E Ele acabou concordando. A platéia, em delírio, ficou maravilhada com a performance. Fez-se, assim, o vocalista Nat King Cole.
Os amantes do jazz acham em sua maioria que a presença inoportuna do "bebum"
acabou barrando a evolução e motivação do grande pianista. O sucesso obrigou Nat a
investir quase que exclusivamente no cantor. Já os românticos e a maioria absoluta das "mulheres paixonadas" em todo o mundo até hoje consideram aquelas inúmeras doses de uísque abençoadas.
Em tempo. A relação uísque & jazz - nota-se aqui claramente - não é apenas fruto das mentes delirantes dos cejubianos.
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