Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

Encontro para a história do CJUB

31 maio 2003

Foi no restaurante da Associação Comercial do Rio, no já habitual almoço das sextas feiras, que os membros do CJUB tiveram a honra e o prazer de ter consigo a presença de outro Grande-Mestre da crônica jazzística deste país. Juntou-se aos queridos Mestres-Residentes Raffaelli e Coutinho, a figura simpaticíssima de Luiz Orlando Carneiro, que, a despeito de sua posição de destaque no mundo jornalístico nacional, como editorialista do Jornal do Brasil e também influente crítico de jazz - sua coluna das quintas-feiras é sempre aguardada com ansiedade pelos leitores do Caderno B - surpreendeu a todos os presentes que ainda não o conheciam pessoalmente com suas simplicidade e atenção, distribuídas de forma generosa e equitativa.
Pequenos mas preciosos excêrtos de histórias de sua vida, suas viagens e experiências pessoais, contados para a platéia avidamente atenta, foram suficientes para lamentarmos lá não haver um gravador para registrá-las. O sabor dos causos superou largamente o do repasto, relegado a plano terciário perante as novidades trazidas à mesa e o encadeamento muito peculiar que Luiz Orlando utiliza para reportá-los. Foi uma tarde que não merecia ter fim pois à medida que histórias eram desfiadas, mais lembranças evocavam nos demais Mestres. Poderia perfeitamente ter-se transformado numa inapreciável maratona de relatos, não fosse a necessidade de alguns voltarem ao trabalho e à vida real, e aos preparativos para a noite de jazz que todos compartilhariam dali a algumas horas. Fica aqui o registro de uma tarde encantadora, que esperamos poder repetir em outras oportunidades, na companhia desse nosso novo velho conhecido.

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