Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

Dos Sons, Dos Sonhos

21 maio 2003

O CHARUTO era um doble robusto Trinidad, antológico; o JAZZ, com repertório iniciado e concluído em Parker, teve a iluminada produção de Mestre Goltinho; o UÍSQUE, que dispensa apresentações e comentários, um Chivas 12; e o BLOG ... bem, o blog será o tema da presente resenha.

A inegável ansiedade que não nos abandonou ao longo dos últimos dias – afinal, era nossa primeira produção – teve o que se pode chamar de final feliz. Aliás, mais que feliz.

Creio que a maciça presença dos amantes da boa música, entre os quais fraternos amigos de cada um de nós, transformou o Epitácio, na inesquecível noite de ontem, num autêntico “blog” falado, em que a alegria estampada em cada um dos presentes traduzia o real espírito desse muro.

Ou não terá sido essa a sensação de Mestre Goltinho, um autêntico gentleman na produção, condução e apresentação da emblemática noite? E que dizer da contagiante emoção manifestada por Mestre JDR e Bene-X, que vibraram a cada nota, ambos, de caderninho em punho, prontos para nos brindar com as sempre saborosas - e de inigualável conhecimento - resenhas? E Marcelink, já eleito nosso produtor visual oficial, câmera na mão, não perdendo um detalhe sequer? Os demais, Mau Nah, Sazz, Marcelón, Zénrik e eu embevecidos com a presença de tantos convivas, e literalmente absortos com a antológica apresentação, não conseguíamos reduzir a palavras o significado de tão estupendo evento.

Realmente, o que quer que se diga será escasso para traduzir o que se viveu ontem, às margens da Lagoa, em plena noite de terça-feira, mas posso adiantar que os sons se traduziram em sonhos, sonhos de uma fraterna amizade nascida a partir do jazz, e que através dele fará perpetuar o que a vida tem de melhor.

Parabéns ao CJUB, que brindou o Rio de Janeiro com uma apresentação que será lembrada ao longo dos tempos, e que, espero, seja a primeira de muitas.

Saravá!

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