Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

A ORIGEM E O DESENVOLVIMENTO DO TROMPETE - PARTE III

17 abril 2003

Toda a família dos instrumentos de metal foi beneficiada nas últimas décadas com a melhoria da qualidade e precisão na fabricação dos instrumentos, mas o fator decisivo para que cada vez mais o músico extraia o melhor de seu instrumento foi o fato de que os fabricantes começarem a levar em conta os estilos pessoais dos músicos e até mesmo a constituição física de cada um. Com isso os fabricantes começaram a apresentar em seus catálogos uma ampla gama de opções, variando a espessura do metal, a maneira de como o trompete é montado e o diâmetro interno do tubo, cabendo ao músico descobrir e escolher qual o modelo que melhor se adaptará ao seu biotipo, seu estilo e ao tipo de música que executará. Tornando habitual com isso o fato de alguns trompetistas possuírem mais de um instrumento, para utilizar aquele que melhor se adapte em determinada ocasião.

Sempre houve por parte dos instrumentistas, de todas as épocas, uma incessante busca por novos sons. Os trompistas descobriram em certo momento, que colocando a mão dentro da campânula do instrumento abafava-se seu timbre, resultando em uma nova sonoridade e criando notas sensivelmente diferentes das outras. A partir deste momento foi criada e desenvolvida a surdina, objeto que colocado ou encaixado na campânula alterava o timbre original do instrumento.
O instrumentista pôde com isso alterar o timbre brilhante e penetrante do trompete, assim como produzir efeitos especias, utilizando os diversos tipos de surdina que foram criadas: wa-wa, plunger, cup e straight.
O uso da surdina amplia as opções do músico durante a execução de uma melodia, pois concede ao instrumentista a possibilidade de torná-la mais suave, distante, misteriosa ou até mesmo mais áspera e brilhante.

Marcelink

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