Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

Alegria - Wayne Shorter, VERVE, lançado em 25/3

01 abril 2003

WAYNE SHORTER acaba de lançar seu último disco chamado Alegria, totalmente acústico, ao que parece demonstrando seu respeito e sua adaptabilidade à musica dita "global", aí incluída a música brasileira. Desfiando desde as Bachianas n.5 até temas de nítida influência africana, como Angola, Shorter se faz acompanhar de uma seleção de ótimos músicos atuantes no meio jazzístico, num time que impõe respeito.
Senão, vejam quem dá o ar de sua graça em Alegria: Danilo Perez e Brad Mehldau nos pianos, John Patitucci no baixo, Brian Blade e Terri Lyne Carrington na bateria, Alex Acuña na percussão e, nos sopros, a seguinte galeria de feras: Chris Potter no bass clarinet e no sax tenor, Lew Soloff, Chris Gekker e Jeremy Pelt nos trompetes, Michael Boschen, Steve Davis, Bruce Eidem, Jim Pugh e Papo Vasquez nos trombones, além de outros diversos músicos de apoio nos cellos, tuba, flauta, oboé, etc, dentre outros sinfônicos.
As faixas são 1.Sacajawea; 2.Serenata; 3.Vendiendo Alegria; 4.Bachianas Brasileiras No. 5; 5.Angola; 6.Interlude; 7.She Moves Through The Fair; 8.Orbits; 9. 12th Century Carol; 10.Capricorn II .
O tenor de Shorter, que não atuava como líder em um disco acústico desde 1967, amolda-se facilmente a temas tão distintos como um de inspiração celta e outro baseado numa popular melodia espanhola dos anos 60.
E isso é jazz, perguntariam vocês? Cabe a cada um ouvir o disco e então, aqui voltar para um debate mais completo. Com alegria.

Nenhum comentário: