Homens e mulheres vão até lá para "degustar" charutos.
Essa é uma das sutilezas aprendidas pelos freqüentadores do Happy do Caruso, como ficou conhecido o evento realizado quinzenalmente na tabacaria paulistana.
Quem ensina os novos membros da confraria a dar baforadas com estilo é a proprietária do lugar, Adriana Caruso, 46 anos, representante da terceira geração de uma família de entendidos no assunto.
De acordo com Adriana, os iniciantes devem optar pelos charutos leves e finos. Ainda sim, não há como fugir da leve sensação de embriaguez. "Mas você não fica alterada. Apenas tem a sensação de que o mundo está mais colorido", explica.
Uma das novas integrantes do grupo é filha de Adriana, a estudante Juliana, de 19 anos. "As pessoas aqui têm uma empatia que surge por causa do charuto", diz. "É como se todos falassem a mesma língua."
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