Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

BENE-X : OS DEZ FAVORITOS

13 janeiro 2003

Com extrema dificuldade de peneirar, lá vai:

BILL EVANS, do início ao fim, 1º, 2º, 3º e 4º trios, small combos e gravações com orquestra, absolutamente tudo.
MILES DAVIS, do início ao fim, mas principalmente até o "In a Silent Way";
ELLA FITZGERALD, do início ao fim, com Chick Webb; os Songbooks; em trio, big bands ou string orchestras; toda a Verve; toda a Pablo; os inigualáveis concertos de Estocolmo 1966, Santa Monica Civic 1972 e Newport 1973; as aparições em Montreux; tudo, enfim, inclusive o disco final, emocionante, "All That Jazz";
CYRUS CHESTNUT, muito mais pelas performances ao vivo, do que pelos discos. É uma pena não tenha nenhum disco ao vivo, o qual, este sim, revelaria a todos a genialidade deste pianista, só testemunhada por quem já atendeu a qualquer de seus concertos.
JOHN COLTRANE, do início ao fim, bebop, post-bop, hard-bop, free, tudo;
TITO PUENTE, o que seria do jazz sem o Latin Jazz, especificamente o Afro-Cuban Jazz ?
PAUL CHAMBERS, no instrumento, a ponte entre a tradição e a vanguarda;
MILT JACKSON, ouvido absoluto, o improvisador mais seguro e perfeito a que já assisti;
ART BLAKEY, a quem devo meu ingresso no mundo do Jazz e que persiste como baterista referência em minha mente; e
DEXTER GORDON, a verdadeira antologia do sax tenor, da tradição ao moderno, praticamente insuperável, seja no bop seja nas baladas.

Para não fugir a meus princípios, novamente me permito nomear dois "regra três", a saber:

SARAH VAUGHAN, disparado a maior improvisadora, no jazz vocal, de todos os tempos, insuperável nos scats, tudo sem contar os excepcionais flertes com o pop ao longo de tão profícua carreira (discos de música e com músicos brasileiros; o antológico - que cantora de Jazz já te faz dançar ? - tributo aos Beatles, etc.); e, finalmente

LEE MORGAN, pelo resgate do som aberto, do qual, depois de Miles, o Jazz já ia praticamente se esquecendo, aliado ao embrião do delicioso "Funk Jazz", tão em voga durante a década de 60, sem perder, nunca, a ligação com a verdadeira tradition.

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