Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

Alfredo Guevara

25 dezembro 2002

Alfredo Guevara (La Habana, 1925), cineasta e ensaísta, é o maior nome do cinema cubano, tendo fundado o Instituto Cubano del Arte e Industria Cinematográficos (ICAIC).
Como havia dito em resenha passada, tive a memorável alegria de, nessa minha última estada em Havana, presenciar, simultaneamente, o Festival de Jazz e o Festival de Cinema Latinoamericano de Havana, este último inaugurado com o lançamento de 2 livros de Guevara, um deles de relevante importância, visto tratar-se da troca de correspondência, entre os anos de 1960 e 1981, havida entre o autor e ninguém menos que o grande Glauber Rocha ("Un Sueño Compartido").
O lançamento se deu no imponente Salão Habanero, no Hotel Nacional de Cuba, onde fomos presenteados com um emocionado discurso do autor enaltecendo, entre outras inúmeras qualidades, a importância transcendental de Glauber para os rumos do cinema latinoamericano.
A impressionante atualidade do livro - esperada, dada a genialidade dos missivistas - que traça um roteiro dos rumos tomados pelo cinema da América Latina, descortinando-lhe seus aspectos político, sociológico e histórico, tem seu ápice, certamente, na carta escrita por Glauber em 11 de março de 1981, tida como verdadeiro testamento (viria a falecer, no Rio de Janeiro, em 22 de agosto daquele ano).
Ao final, dirigi-me para cumprimentar Guevara e obtive, em meu exemplar, a tocante dedicatória:
"La Habana, 10 de Diciembre de 2002. Para Fraga, con las simpatias imensas que tengo pelo Brasil y que dejó en mí Glauber. Alfredo Guevara".
Feliz Natal a todos.

Nenhum comentário: