Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

Mestre JDR

07 novembro 2002

Estive pensando em fazer, com a devida permissão de todos, a primeira resenha cinematográfica, em nosso muro. Refiro-me ao estupendo, indispensável e já inesquecível "Fale com Ela", de Pedro Almodóvar, filme em cartaz nas boas casas do ramo. Dada a tempestade gerada pela lista de Mestre JDR, não tive outra opção que não a mudança de rumo.
Nosso editor-chefe, amigo de insuspeita e das mais raras sensibilidades que conheço, já posicionou a lista, muito apropriadamente, como uma possível Valhalla musical, mas quero ir além.
Mestre JDR sempre foi a referência obrigatória para qualquer apaixonado por jazz. Lembro-me, ainda jovem, que após assistir a qualquer show jazzístico sempre ficava aguardando a crítica dele, invariavelmente bem escrita, com elegante textura, e, especialmente, lastreada por um imenso, descomunal conhecimento do assunto. Não raras vezes me emocionei ao constatar que meu sentimento coincidia com o do Grande Mestre.
A surpresa - privilégio, melhor dizendo - de merecer desfrutar da torrencial lista por ele apresentada, e que levarei talvez mais de uma vida para poder compreender, só nos faz lamentar que não se possa partilhá-la com um público de maior espessura, visto que nosso muro não tem o alcance que a importância do "tratado" merece. Sugiro que essa lista seja veiculada, tal qual numa corrente, para todos os amigos que tenham o que se chamaria de sensibilidade mínima - justamente a que não tiveram, e não têm, os Pithecanthropus (não eretus, por evidente) que dirigem as redações de nossos "jornais" (não sei se cabe a expressão), muito bem cunhados, por Mau Nah, de "não-seres".
A manifestação inicial dos confrades listando os discos que possuímos entre aqueles elencados pelo Mestre faz-me crer que teremos um período de turbulência pela frente, que só se dissipará quando tivermos ouvidos todas, rigorosamente todas, as referências apresentadas.
Benção, Grande Mestre.

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