Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

10 discos de jazz (só jazz) para levar para uma ilha deserta - Bene-X

31 outubro 2002

Numa primeira e nem tão alentada tentativa, sem ordem de preferência e tão só enumerando:

- Kind of Blue, Miles Davis Sextet (Columbia)
- You Must Believe in Spring, Bill Evans Trio (Warner)
- Jazz at Santa Monica 1972 (Triplo, mas vale como 1) (JATP, Count Basie Orchestra & Ella Fitzgerald) (Pablo)
- Money Jungle (Duke Ellington, C. Mingus, M. Roach) (Blue Note)
- Miles Davis quintet & the Gil Evans Orchestra, live at the Carnegie Hall, 1961 (Duplo) (Columbia)
- John Coltrane & Johnny Hartman (Impulse)
- Shirley Horn, Here´s to Life (Verve)
- Getz/Gilberto (Verve)
- Bill Evans, Symbiosis (Verve)
- Billie Hollyday, Lady in Satin

Obs. 1: Já sei, JDR, Sazz e demais amigos, nenhum registro de Bird ou Satchmo ou Dizzy ou Bud ou C. Hawkins ou B. Webster ou Tatum ou Monk, etc. ? Que absurdo ? Claro, respeito. São todos gênios e donos de gravações históricas e de importância ímpar na história do Jazz. Mas são só dez permitidos e, pelo menos nessa primeira lista, valeu a emoção que os CD´s acima proporcionaram e ainda proporcionam, desde a 1ª até sua mais recente audição. Todos são inesgotáveis fontes de novas descoberta - a cada audição, repito - e prazer, um enorme e transcendental prazer de experimentar arte verdadeira, de artistas verdadeiros, em puro estado de graça;

Obs. 2 - Djavan é jazz ? Só porque tocou muito com músicos de Jazz (principalmente a turma de Los Angeles); não concordo, data venia, com este parâmetro, em particular, proposto por nosso editor-chefe; Djavan é MPB, a meu ver, e só. Ótima MPB, aliás, do que de melhor a música brasileira produziu. Mas Jazz ? Milton, então, por ter gravado com W. Shorter e H. Hancock, p.e., também é Jazz ?

Obs. 3 - Reservo-me para oferecer uma lista talvez mais amadurecida ao longo dos próximos dias, mormente após o rol dos demais conrades.

Obs. 4 - É possível, pela certa obviedade de minhas escolhas, que, ao longo de dois anos, passem, em algum momento, a ser cansativos alguns. Mas 10 discos durante dois anos ? Só 10 ? Para quem já passou dos 500, como todos nós, fazer uma lista dessas é, senão impossível, no mínimo, torturante, em que pese o delicioso exercício de diletantismo.

No aguardo do próximo rol,

Bene-X

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