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NOSSO PATRONO: DICK FARNEY (Farnésio Dutra da Silva)
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BENNIE WALLACE, "The old songs"
13 setembro 2002
Em primeiro lugar, sempre chamou a atenção a relação de "amor e ódio", ao mesmo tempo, que alguns horn players - entre eles, gigantes - mantiveram e mantêem com o piano.
Se, de um lado, o piano é guia melódico e harmônico, nos acordes, para o solista, ajudando-o, nos improvisos, a não "se perder" do eixo central do tema e suas passagens, de outro, às vezes é tomado, por alguns, como limitador de sua liberdade de criar e estender esta criatividade "para além" do que seria "afim" à composição, mas, nem por isso, deixando de ser arte.
Em resumo, o piano representaria uma espécie de "prisão" para o improvisador mais audaz.
Lembro-me, já de sopetão, de Miles, nas memoráveis sessões dos Lps "Miles Davis and the Modern Jazz Giants" e "Bags Groove", nas quais o lider mandava nada mais nada menos que Monk parar - literalmente - de tocar, enquanto o trumpetista estivesse solando, porque os acordes "tortos" do pianista - embora a tantos parecessem geniais - "incomodavam" Miles e "atrapalhavam-no" nos improvisos, como ele mesmo descreveu em sua autobiografia.
(Continua)
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