Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

E OS 15 ANOS IAM PASSANDO EM BRANCO

26 maio 2017

Motivo de extrema empolgação no início, quando todos garimpávamos amadoristicamente notícias e opiniões de alguns dos grandes comentaristas brasileiros de jazz para ter posts, e este que vos escreve chegou até a inventar, para manter a atenção no mural, uma leitora* e também por ter repercutido uma experiência fabulosa para nosso time amador (com exceção do Mestre Arlindo Coutinho, que esteve no almoço onde germinou a idéia de produzir concertos mensais com a produção alternada e empolgadíssima dos confrades, talvez o ápice de nossas experiências jazzísticas aplicadas), chegamos aos 15 anos de existência como jamais poderíamos imaginar.

A despeito das enormes perdas dos Mestres Raf e Lulla, hoje ouvindo o fino do jazz nas planícies do Valhalla, a vida seguiu e hoje detemos não 3, Coutinho, Raf e Lulla, pela ordem de adesão (para nós, conquistas) mas 5 grandes Mestres e educadores na matéria Jazz, que com seus artigos e material sempre preciso e enriquecedor, dão ao CJUB uma estatura cultural específica, difícil de encontrar igual em língua portuguesa. 

Assim, mesmo passados 16 dias do "aniversário" do adolescente e quinzanista blog, não é tarde para agradecer a todos os que por aqui passaram colaborando, e mais ainda a estes abnegados Mestres que o mantém como repositório de informação e atualização sobre o panorama passado, presente e futuro da "música dos músicos" ou "a música que faz amigos", como já os ouvi classificar o Jazz.

Nominalmente, meu agradecimento ao Mestre MaJor, grande comandante ao timão desta nau internética; e igualmente, aos Mestres Apóstolo, Nels e Tibau, que estão na linha de frente junto com ele, produzindo, compilando e publicando o que se vê aqui pelo mural nos dias de hoje.

Um parêntesis oportuno: o Coutinho, que completa o time dos 5 Mestres acima mencionado, apenas numa oportunidade "psicografou", via outro membro, um artigo então publicado, sendo antes o homem dos bastidores das produções citadas, peça fundamental na arregimentação dos músicos; e incentivador dos membros a comparecerem aos eventos jazzísticos que a cidade do Rio ainda oferecia e, last but not least, era a mola propulsora da diversidade dos assuntos então tratados nos almoços das sextas-feiras. 

(*) "Conchita", como a batizei, era uma gringa morena e de olhos azuis, que seria amante do jazz e que ainda por cima fumava charutos, etérea e indelevelmente gostosa criatura que agora posso revelar, fez muito confrade marmanjo sonhar com ela, pelas fotos da moça, obviamente tão falsas quanto a dita cuja.

Então, o momento é, por tudo e todas estas tão adoráveis lembranças, de regozijo. 

LONGA VIDA AO CJUB!

8 comentários:

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Prezado MauNah:

Os primeiros 15 anos são sempre os mais difíceis - após os mesmos o CJUB vai crescer ainda mais, pois todos terão ânimo redobrado para "comparecer" com notícias, fatos, publicações etc etc etc.
Com certeza teremos novos editores, jovens que irão (re)descobrindo a grandeza da ARTE POPULAR MAIOR, que irão sentindo o pulsar, o swing, o feeling de melodias, harmonias e rítmos que sempre se renovarão, com também novos músicos que homenagearão os menos jovens.
O JAZZ é isso e ja lá se vão mais de 01 século de inovação/renovação.
Quando iniciamos o lamento pela ida de Coleman Hawkins, Lester Young e Ben Webster, simultaneamente nos alegramos pela chegada de um Scott Hamilton, logo seguido por um Francesco Cafiso e assim por diante.
Viva o CJUB, quase maior de idade.

PEDRO CARDOSO

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Em tempo - já lá se "vai mais de 01 século".

PEDRO CARDOSO

MARIO JORGE JACQUES disse...

Prezado MauNah é com imensa satisfação que vi sua postagem, afinal estava achando que como um dos fundadores e mantenedores não se pronunciaria sobre nossos 15 anos! Mas em tempo agradeço também suas palavras sempre carinhosas e incentivadoras, enquanto tiver saúde estarei colaborando com este blog cujo acesso está sempre aumentando e acredito que sejamos um marco na divulgção daquilo que tanto amamos o JAZZ. Um grande abraço.

Beto Kessel disse...

Ao conversar com o Helio Alves apos o fantastico show da Joyce na ultima sexta, lembrei do concerto com o Brazilian Trio (Helio, Nilson e Duduka) numa daquelas espetaculares produções do CJUB no Mistuta Fina. Vida longa ao CJUB

Nelson disse...

PREZ,

Conheci a existência do CJUB pelo Arlindo Coutinho durante a "jam" feita pelo saudoso Bud Shank, na Marina da Gloria, RJ, ficando um atento leitor e comentarista desde então.
Tempos depois o "Apóstolo" e o "Major" me "apadrinharam", juntamente com o não menos saudoso Mestre Lula, como "editor" e vimos (na medida do possível) contribuindo, de forma modesta, na página deste "blog" com algumas matérias jazzísticas.
O CJUB é um baluarte da "Arte Popular Maior" e, atinge agora a "puberdade" de seus 15 anos, pleno de realizações.
Essa faze ´tem sido esplendorosa e, reveste-se de u'a "maioridade" em seus conceitos, graças à qualidade do que aqui se expressa e o quilate dos frequentadores.
Vamos manter essa chama viva "as long as we live"
PARABÉNS a todos os "cjubianos" e, em especial, a você cuja dignificante ideia permitiu que o melhor do jazz possa aqui ser focado diáriamente.
Um abraço
"Nels"

Anônimo disse...

Caros amigos,
é bom ter a companhia de vocês neste espaço, já que, dos fundadores originais sou o único que ainda vem até aqui para ler (e convenhamos, muito menos do que gostaria, creiam) e apreciar seus artigos. Não sei que destino levaram nossos editores/confrades/comentaristas que tanto já abrilhantaram este blog e que agora devem estar vendo coisas no WhatsApp ou no Facebook ou no Instagram (e convenhamos, o que EU faço muito mais do que gostaria, creiam).
De todo modo, chegar aqui e ver vocês laboriosamente mantendo esta página viva me faz muito bem, o que inclusive diminui meu remorso.
A todos, o meu grande braço.
Mau Nah

EMERSON disse...

Senhores, sou leitor antigo do blogue e sei o quanto é difícil manter uma página sobre jazz neste país. O trabalho de vcs merecem sempre uma salva de palmas e de incentivo. Continuem caminhando, mesmo com pouca audiência. Sabemos que o jazz nunca dará audiência, mas menos é mais. Parabéns e vida longa ao CJUB.

Anônimo disse...

Prezado Emerson,
muito obrigado pelas suas palavras e assiduidade. Este CJUB é feito principalmente para pessoas como você. Valeu pela força!
Grande abraço,
MauNah