Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

MOACIR SANTOS

17 novembro 2005

Ontem, em noite de lua cheia e com a Sala Cecília Meireles idem, assisti ao show/cocktail de lançamento do CD "Choros & Alegria" e dos songbooks "Cancioneiro Moacir Santos" em 3 volumes (Coisas, Ouro Negro e Choros & Alegria).
Quanto ao show, na verdade uma continuação do projeto "Ouro Negro", onde os musicos Mario Adnet e Zé Nogueira conseguiram, com belo e rico trabalho, resgatar grande parte da obra do maestro e musico dos musicos Moacir Santos, que vive nos EUA há mais de 30 anos.
No palco um time de 1a. linha da nossa musica instrumental, com destaque principalmente para os sopros, começando pelo soprano do próprio Zé Nogueira, de grande eficiencia, passando pela grata surpresa do sax alto, clarinete e clarone de Dirceu Leite, o tenor de Marcelo Martins, no barítono o espetacular Teco Cardoso, na trompa Philip Doyle, no trompete Wander Nascimento, no trombone-baixo Gilberto Oliveira, e no trombone e o mais aplaudido individualmente, um Vittor Santos inspiradíssimo, com solos criativos e absurda sensibilidade.
Na cozinha Jorge Helder (baixo), Ricardo Silveira (guitarra), Mario Adnet (violão), Carlos Balla (bateria), Marçal (percussão) e piano, acordeon e teclados, Marcos Nimrichter, infelizmente prejudicado pelo som, cujo técnico não acertou pois mal ouvi o acústico mesmo estando na fila B.
Com relação ao repertório, registro além dos choros, que verdadeiramente não são a minha praia, os temas mais jazzísticos e trilheiros como "Paraiso", "Lemurianos", "Outra Coisa" e "Rota Infinito", bem como os já conhecidos "Kamba", "Quermesse", e no bis "Coisa N.6", todos do Ouro Negro.
Sobre o maestro, que contagiou a todos com sua alegria e pôs de pé toda a Sala Cecília Meireles, sua presença no palco por si só justifica o bom e velho poetinha em seu "Samba da Benção", "MOACIR QUE NÃO ÉS UM SÓ, ÉS TANTOS ".
Saravá, Maestro!

A registrar ainda, o interesse do Teco Cardoso em participar do CJUB em 2006, com musicos da paulicéia, idéia essa do nosso Mau Nah, tendo mencionado inclusive o "Pau Brasil" ou mesmo seu novo trabalho ainda a ser lançado.

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